Empresa usa uso justo para evitar ação por violação de direitos autorais.
A Meta, dona do Instagram e outras redes, está no centro de uma disputa judicial nos EUA, onde a empresa defende que não houve violação da lei de direitos autorais ao utilizar livros para treinar seu sistema de inteligência artificial. A Meta argumenta que a utilização desses livros é essencial para o aprimoramento de suas tecnologias, e que não há intenção de causar prejuízo aos autores. O caso envolve obras de renomados autores, como Ta-Nehisi Coates e a comediante Sarah Silverman, que questionam a utilização de seus trabalhos sem autorização.
A big tech está sob escrutínio constante, e a Meta, como uma das principais empresas do setor, não é exceção. A empresa, dona do Instagram, enfrenta desafios legais em relação à utilização de obras literárias para treinar seu sistema de inteligência artificial. A Meta argumenta que a utilização desses livros é necessária para o desenvolvimento de suas tecnologias, e que a empresa está disposta a encontrar uma solução que atenda às necessidades de todos os envolvidos. A empresa está confiante em sua defesa e espera um resultado favorável. A Meta também destaca que a utilização de obras literárias é apenas uma parte de seu esforço para melhorar a inteligência artificial, e que a empresa está comprometida em respeitar os direitos autorais de todos os autores. A big tech precisa encontrar um equilíbrio entre o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e o respeito aos direitos autorais, e a Meta está trabalhando para alcançar esse equilíbrio.
Introdução ao Caso
Em 2023, um grupo de autores, incluindo o escritor Ta-Nehisi Coates e a comediante Sarah Silverman, processou a Meta, uma empresa de big tech e dona do Instagram, alegando que a empresa utilizou versões piratas de seus livros para treinar a IA sem permissão, violando a lei de direitos autorais. A Meta, por sua vez, argumentou que seu uso dos livros foi justo e que não houve violação da lei de direitos autorais. A empresa alegou que seu sistema de inteligência artificial, chamado Llama, foi treinado com os livros para servir como tutor pessoal em diversos assuntos, auxiliar na ideação criativa e ajudar usuários a gerar relatórios corporativos, traduzir conversas, analisar dados, escrever códigos e compor poemas ou cartas para amigos.
Análise do Caso
A Meta argumentou que seu uso dos livros foi transformador e que o Llama não replica os livros dos demandantes ou substitui a leitura deles. No entanto, os autores do processo afirmaram que a Meta queria os livros por seu conteúdo expressivo, justamente a questão protegida pela lei de direitos autorais. Eles alegaram que a Meta sistematicamente pegou e alimentou cópias inteiras de obras pirateadas em seus modelos de linguagem para extrair esse conteúdo expressivo sem ter que pagar. A empresa de big tech e dona do Instagram alegou que seu treinamento de IA está protegido pela doutrina jurídica que permite o uso não autorizado de material protegido por direitos autorais em determinadas circunstâncias, como o uso justo. A Meta, como uma empresa de big tech, é conhecida por seu modelo de linguagem e sistema de inteligência, e seu uso de direitos autorais é um tema importante na discussão sobre o uso justo e a violação da lei de direitos autorais.
Conclusão do Caso
O caso entre a Meta, uma empresa de big tech e dona do Instagram, e os autores que processaram a empresa em 2023, é um exemplo importante da discussão sobre a lei de direitos autorais e o uso justo. A Meta argumentou que seu uso dos livros foi justo e que não houve violação da lei de direitos autorais, enquanto os autores alegaram que a empresa violou a lei ao usar versões piratas de seus livros para treinar a IA sem permissão. O caso destaca a importância da proteção dos direitos autorais e a necessidade de uma discussão mais aprofundada sobre o uso justo e a violação da lei de direitos autorais, especialmente em relação ao treinamento de IA e ao uso de modelos de linguagem. A Meta, como uma empresa de big tech e dona do Instagram, deve ser cuidadosa ao usar material protegido por direitos autorais e garantir que seu uso seja justo e não viole a lei de direitos autorais.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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