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Explosão de casos de dengue gerou pior epidemia, colocando o país em emergência de saúde devido ao cenário epidemiológico preocupante.
Depois de mais de cinco meses da pior epidemia de dengue já registrada no estado, o governo de Minas Gerais declarou o fim da situação de emergência em saúde pública causada pelas arboviroses. Em março, o estado chegou a representar quase um terço dos casos possíveis de dengue contabilizados em todo o país.
É fundamental manter a vigilância e o combate contínuo ao mosquito Aedes aegypti para evitar novas epidemias de dengue e outras arboviroses. A prevenção é a melhor forma de reduzir os casos possíveis dessas doenças e proteger a população.
A situação da epidemia de dengue em Minas Gerais
Apesar da melhora no cenário epidemiológico, Minas Gerais permanece no topo do ranking em números absolutos, com 1.655.210 casos possíveis da doença desde o início do ano. O estado apresenta o segundo maior coeficiente de incidência do país, registrando 8.059 casos para cada 100 mil habitantes, ficando atrás apenas do Distrito Federal, que possui um índice de 9.628.
De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses, Minas Gerais já confirmou 753 mortes por dengue em 2021. Além disso, há 735 óbitos em fase de investigação relacionados à doença. A letalidade entre os casos graves no território mineiro é de 5,82. A maior parte dos casos foi identificada em mulheres, representando 55,8% dos registros, sendo que a faixa etária mais afetada está entre os 20 e 29 anos.
A epidemia de dengue atingiu níveis preocupantes no início do ano, levando Minas Gerais a decretar emergência em saúde pública logo após o início de janeiro. Essa medida facilitou o acesso a recursos federais e agilizou os processos para combater a propagação da doença. O decreto estadual também previu a criação do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE Minas Arboviroses).
O objetivo era promover uma resposta coordenada no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), permitindo a análise de dados e informações para embasar as decisões dos gestores de saúde. Até o começo de junho, Minas Gerais já havia contabilizado 267 decretos municipais de situação de emergência em saúde pública devido às arboviroses, que incluem não apenas a dengue, mas também zika, chikungunya e febre amarela, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Fonte: @ Agencia Brasil
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