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Encontro nacional promove colaboração para políticas igualitárias e inclusivas, até domingo no Rio de Janeiro, com foco em territórios periféricos.
No primeiro dia do Encontro Nacional de Observatórios de Saúde nos Territórios de Periferia, realizado nesta sexta-feira (21), no Rio de Janeiro, o Ministério da Saúde intensificou o diálogo com representantes de associações, coletivos e organizações não-governamentais atuantes em favelas e periferias urbanas e rurais. Durante o evento, foram discutidas estratégias para fortalecer a atuação do Ministério da Saúde nessas regiões, visando melhorar o acesso a serviços de saúde e promover ações de prevenção e promoção da saúde.
O compromisso do Governo da Saúde com a melhoria da qualidade de vida nas comunidades periféricas foi evidenciado durante o encontro. A Pasta da Saúde reafirmou seu papel fundamental na articulação com a Secretaria de Saúde dos municípios, buscando soluções conjuntas para os desafios enfrentados pela população local. A participação ativa da sociedade civil e a parceria com diferentes esferas governamentais são essenciais para garantir a efetividade das políticas públicas de saúde em todo o país.
Ministério da Saúde: Fortalecimento das Políticas de Saúde em Territórios Periféricos
O objetivo principal é fortalecer as ações de saúde e promover políticas igualitárias nestes territórios periféricos. A pasta do Governo, da Saúde, reuniu representantes de 44 organizações de todas as regiões do país para discutir e aprimorar as políticas de saúde, uma das principais prioridades da atual gestão.
O dia de encontro contou com a participação de todas as secretarias do Ministério, da Saúde, Secretaria-Geral da Presidência, dos ministérios da Cultura, das Mulheres e das Cidades, da Secretaria Nacional de Periferias, da Juventude, além da Fiocruz. Como parte das ações do ministério para se aproximar da realidade de cada região e garantir uma resposta eficaz, a programação do encontro está sendo realizada de forma colaborativa. Isso permite que todos os representantes contribuam com suas experiências e enfrentem os desafios relacionados às políticas públicas voltadas para periferias e favelas, abordando seus impactos políticos, sociais e econômicos.
Este evento tem uma importância fundamental para que o ministério possa avaliar suas prioridades e programas sob a perspectiva desses territórios, especialmente os mais vulneráveis que sofrem com a falta de saneamento e um déficit geral de políticas públicas. Temos a responsabilidade de considerar todas essas questões e trabalhar com a participação social dos atores que conhecem a história e as necessidades desses territórios, como a Secretaria, de Saúde.
Governo da Saúde: Envolvimento das Comunidades nas Políticas de Saúde
Rafael Rafuagi, representante da Construção Nacional da Cultura Hip Hop de Esteio (RS), enfatizou que a iniciativa ajudará a promover políticas igualitárias, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS). ‘Este encontro nacional é fundamental para compreendermos o papel das periferias na reconstrução e manutenção do SUS, nossa maior política pública. Muitas dessas experiências podem ser sugeridas ao Ministério, da Saúde, para uma atuação mais eficiente junto às periferias, ampliando as melhores práticas e garantindo que todos tenham acesso digno ao SUS’, destacou.
Luna Arouca, coordenadora do eixo de direito à saúde da Rede da Maré, composta por um complexo de 15 favelas no Rio de Janeiro, ressaltou a importância do espaço aberto pela Pasta, da Saúde, para discutir questões afeitas às periferias. ‘Estamos muito felizes, pois discutimos aqui o reconhecimento das questões que afetam as favelas em toda a sua diversidade. Reconhecemos também a capacidade das organizações locais, coletivos e associações de moradores em criar respostas para os problemas estruturais e cotidianos da vida das pessoas, como a ausência ou precarização das políticas públicas’, observou.
Paulo Almeida Filho, da Agência de Notícias das Favelas de Salvador (BA), enfatizou a contribuição de sua organização na disseminação de informações verdadeiras, especialmente na área da saúde. ‘Este encontro é de suma importância para nós que trabalhamos na comunicação popular. Combatemos não apenas a desinformação, mas também a falta de acesso à saúde e aos serviços essenciais. A colaboração entre as entidades locais e o Ministério, da Saúde, é essencial para garantir uma atuação eficaz e abrangente’, ressaltou.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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