Nísia Trindade disponibilizou a Força Nacional do SUS e reforçou recomendações de cuidados à população, em atenção especializada, monitoramento e impacto na situação.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, discutiram, na última sexta-feira (13), com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sobre as implicações da crise climática no estado, que enfrenta uma situação crítica devido à fumaça persistente das queimadas, afetando diretamente a Saúde da população.
Essa reunião foi fundamental para abordar a importância da prevenção e dos cuidados necessários para minimizar os efeitos nocivos da poluição do ar na Saúde pública. Além disso, as autoridades discutiram estratégias para promover o bem-estar da população afetada, incluindo a atuação de médicos especializados em saúde ambiental. A colaboração entre os setores de Saúde e meio ambiente é essencial para enfrentar essa crise e garantir a proteção da população. A saúde é um direito fundamental e deve ser priorizada em todas as ações governamentais.
Fortalecendo a Saúde: Ações de Prevenção e Cuidados
O Ministério da Saúde está mobilizando as equipes da Força Nacional do SUS para visitar os estados e municípios mais afetados pelo tempo seco e incêndios florestais, com o objetivo de avaliar a situação e apoiar gestores locais, incluindo os do estado de São Paulo. A Força Nacional do SUS está preparada para realizar ações necessárias em apoio ao atendimento à população, priorizando a Saúde e o bem-estar da comunidade.
A ministra Nísia Trindade destacou que tanto o Ministério da Saúde quanto o Ministério do Meio Ambiente têm a prevenção como palavra-chave. ‘Iremos trabalhar junto com o Governo de São Paulo e com outros governos para ações mais estruturantes para o plano de adaptação, mitigação e mesmo de transformação na linha que o presidente Lula vem externando’, enfatizou.
Técnicos da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES) do Ministério da Saúde foram para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, para apoiar os gestores na construção de planos de ação. Na próxima semana, estão previstas visitas de equipes da Força Nacional do SUS aos estados do Acre, Amazonas e Rondônia.
Monitoramento e Prevenção: Ações em Curso
A ministra do Meio Ambiente ressaltou o trabalho de monitoramento da qualidade do ar e listou a quantidade de equipamentos para combate a incêndios enviado ao estado. ‘O importante é que possamos trabalhar cada vez mais a lógica da gestão do risco, não só a lógica da questão do desastre’, disse.
O Ministério da Saúde está monitorando o impacto das queimadas na Saúde, de acordo com o Informe Queimadas da Semana Epidemiológica 36. São Paulo é a cidade com a maior população exposta para os municípios que apresentaram pelo menos dois dias consecutivos de violações do padrão diário de qualidade do ar, seguido por Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Manaus.
O estado paulista é um dos que mais tem sofrido com o tempo seco, principalmente no período da tarde, o que aumenta o risco para incêndios florestais. Uma série de ações está em andamento por parte do Ministério da Saúde em decorrência da emergência climática.
Ações Nacionais e Locais
Em caráter nacional, foi criada a Sala de Situação Nacional de Emergência Climática em Saúde do Ministério da Saúde, juntamente com representantes de estados e municípios e do Distrito Federal, além de instituições de saúde e meio ambiente. Diante da intensificação dos focos de incêndio e as previsões meteorológicas que apontam piora do quadro de seca, as reuniões têm ocorrido diariamente, e contam com acompanhamento da ministra Nísia Trindade.
A Sala de Situação fornecerá boletim diário a respeito da situação enfrentada. Além das orientações para a população, os informes já publicados pelo Ministério trazem as recomendações de ações a serem implementadas pelos profissionais da vigilância em saúde ambiental. Uma das iniciativas foi a publicação de orientações para a proteção e monitoramento da saúde dos brigadistas florestais.
O Ministério da Saúde mantém monitoramento das áreas afetadas pelas queimadas e incêndios florestais por meio da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VigiAr). A qualidade da água também é monitorada através do VigiÁgua, e em breve, será lançado o VigiSolo, para monitorar a qualidade do solo.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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