Primeiro óbito de bebê em três anos por coqueluche alerta para vigilância permanente e orientação global para vacinação.
A secretária da Saúde, Helena Silva, destacou hoje a importância da vacinação contra a coqueluche para gestantes e crianças. A recomendação foi feita após a notícia do falecimento de um bebê de 6 meses, em Fortaleza, no Ceará, na última sexta-feira (26). Este é o primeiro caso fatal de coqueluche registrado no Brasil em três anos.
A coqueluche é uma doença altamente infecciosa que causa uma tosse persistente e pode ser grave, especialmente em bebês. A vacinação é essencial para garantir a imunidade contra essa doença e prevenir complicações duradouras. É fundamental seguir o compasso das orientações de saúde para proteger a população vulnerável.
Coqueluche: Vigilância Permanente e Orientação para Vacinação
Uma doença infecciosa que desperta atenção global, a coqueluche, também chamada de ‘tosse comprida’, é uma enfermidade respiratória aguda altamente contagiosa. A ministra Nísia Trindade, em destaque, ressaltou a importância da vigilância permanente em relação a qualquer agravo de saúde, enfatizando a necessidade de orientação para vacinação. Lamentou a morte de um bebê no Paraná, estado que investiga a possível relação da coqueluche com o óbito de uma criança de 3 meses em Irati, no sudeste do estado.
A coqueluche, caracterizada por sintomas como febre, mal-estar, coriza e tosse seca, é transmitida principalmente pelo contato direto com pessoas não vacinadas, através de gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar. O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, destaca a gravidade da doença em crianças pequenas, especialmente aquelas que ainda não completaram o esquema vacinal.
No Brasil e no mundo, a coqueluche apresenta picos de ocorrência a cada cinco a sete anos, sendo a imunidade duradoura um desafio devido à falta de proteção contínua proporcionada pela vacinação. A pandemia de covid-19, ao promover medidas de distanciamento social e uso de máscaras, contribuiu para a redução de infecções, resultando em um espaçamento maior entre as ondas de prevalência da coqueluche.
O aumento recente de casos é atribuído a fatores como a cobertura vacinal infantil abaixo do ideal e mutações na cepa da bactéria causadora da doença. As vacinas contra a coqueluche fazem parte do Programa Nacional de Imunizações, sendo essenciais para bebês, gestantes e puérperas. O esquema vacinal primário inclui três doses da vacina pentavalente, administradas aos 2, 4 e 6 meses, e doses de reforço com a vacina DTP, protegendo contra difteria, tétano e coqueluche.
Fonte: @ Agencia Brasil
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