Breque Nacional reuniu 170 trabalhadores de motos e bicicletas em assembleia sobre condição de trabalho
O movimento dos Motoboys ganhou força nos últimos dias, com a realização de um ato simbólico no Dia do Trabalhador. A categoria decidiu não realizar uma nova paralização, como aconteceu no Breque Nacional 2025, entre 31 de março e 1 de abril, e optou por uma mobilização mais pacífica. Os Motoboys se reuniram em frente à sede do iFood em Osasco, onde realizaram um ato que chamou a atenção da população para as suas reivindicações.
A mobilização dos Motoboys é um reflexo das dificuldades enfrentadas por esses trabalhadores, que incluem entregadores e motociclistas. Eles lutam por melhores condições de trabalho e mais segurança nas ruas. O ato simbólico realizado no Dia do Trabalhador foi uma forma de chamar a atenção para essas questões e de _reivindicar direitos_. Além disso, os Motoboys também buscam _melhorias nas condições de trabalho_ e _mais respeito_ por parte das empresas que os contratam. Com a continuidade da mobilização, os Motoboys esperam que suas vozes sejam ouvidas e que suas reivindicações sejam atendidas.
Decisão dos Motoboys
Os Motoboys, que trabalham como entregadores de motos e bicicletas para aplicativos, principalmente o iFood, decidiram realizar um ato nacional no dia 1º de maio, Dia do Trabalhador. Essa decisão foi tomada após uma reunião virtual realizada pelo Comando Nacional do Breque Nacional, que contou com a participação de representantes de vários estados brasileiros. A discussão girou em torno da possibilidade de uma nova greve, mas 70% dos participantes optaram por realizar um ato em vez de uma paralisação. Isso se deve ao fato de que muitos Motoboys, assim como os entregadores e motociclistas, não têm condições financeiras para realizar breques frequentes. Além disso, o ato permitirá que os trabalhadores aproveitem a data importante do 1º de maio para reforçar suas reivindicações.
Reivindicações dos Motoboys
Segundo Tatiane Reis, uma entregadora de São Paulo, ‘foi decidido que o mais viável no momento é um ato, pois boa parte dos entregadores, incluindo os Motoboys e os motociclistas, não tem fôlego financeiro para breques frequentes. E até mesmo para aproveitarmos essa data tão importante, que é o 1º de maio’. Alexandre Santos, presidente da Associação dos Motoboys de Santa Catarina, acrescenta que o ato reforça as reivindicações e possibilita pensar em uma nova data para a próxima paralização. ‘Continuamos empenhados em avançar na garantia de uma remuneração mais justa e uma condição de trabalho mais digna para os Motoboys, entregadores e trabalhadores em geral’, afirma. Júnior Freitas, uma das lideranças dos Motoboys em São Paulo, destaca que ‘estamos preparando uma nova data de paralisação. Dessa vez, será uma manifestação ainda mais pesada contra as empresas. Até lá, esperamos que elas tenham a responsabilidade de sentar, dialogar e resolver os problemas que elas mesmas criaram, melhorando a condição de trabalho e a remuneração dos Motoboys e dos entregadores’. A greve de entregadores, que já ocorreu anteriormente, demonstrou a força e a determinação dos Motoboys e dos trabalhadores em lutar por seus direitos. Agora, com o ato nacional no Dia do Trabalhador, eles buscam chamar a atenção para as suas reivindicações e melhorar a condição de trabalho para todos os Motoboys, entregadores e motociclistas.
Fonte: @ Terra
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