Grupo MRV&Co teve prejuízo de R$ 71,3 mi no trimestre. Analistas recomendam compra, apesar do desempenho operacional.
O conglomerado MRV&Co (MRVE3) encerrou o segundo trimestre com perdas líquidas atribuíveis aos acionistas controladores de R$ 71,3 milhões, revertendo o lucro de R$ 181,1 milhões no mesmo período de 2023. Durante esse período, as ações da empresa foram impactadas por diversos fatores do mercado financeiro.
Apesar do cenário desafiador, a MRV&Co está focada em reestruturar seus papéis e títulos para retomar o crescimento e recuperar a confiança dos investidores. A empresa está implementando estratégias para fortalecer suas ações e garantir um desempenho mais sólido nos próximos trimestres.
Ações da MRV&Co: Análise dos Resultados e Recomendações dos Analistas
Para o grupo de análise do Bradesco BBI, os papéis da MRV&Co tiveram um desempenho positivo no último trimestre, refletindo o bom desempenho operacional da companhia. Os analistas Bruno Mendonça, Pedro Lobato e Herman Lee destacam que os resultados financeiros indicam que a construtora está no caminho certo para atingir suas metas de receitas, margens e lucro para o ano. No entanto, a preocupação persiste em relação à geração de caixa, que ficou aquém do esperado, acumulando apenas R$ 32 milhões até o momento, muito abaixo da meta de até R$ 400 milhões estabelecida.
O Bradesco BBI mantém sua recomendação de compra para os títulos da MRV&Co, com um preço-alvo de R$ 15, representando um potencial de alta de 8,9% em relação ao fechamento anterior.
Por outro lado, os analistas do Citi observam que a MRV apresentou um desempenho de receitas acima das expectativas no último trimestre, porém o lucro ficou aquém do previsto, levantando dúvidas sobre a capacidade da empresa de atingir sua meta de geração de caixa para o ano. André Mazini e Felipe Lenza ressaltam que o bom desempenho de faturamento da empresa foi impulsionado pela marca Luggo, enquanto o lucro foi impactado por maiores impostos.
A MRV&Co registrou uma queima de caixa de R$ 210 milhões no último trimestre, resultando em um saldo de geração de caixa nos primeiros seis meses de apenas R$ 32 milhões, muito aquém da meta de R$ 350 milhões estabelecida pela empresa. O Citi mantém uma recomendação neutra para os papéis da MRV&Co, com um preço-alvo de R$ 8, o que representa um potencial de alta de 11,4% em relação ao fechamento anterior.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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