Companhia avalia alternativas para Avon, incluindo desinvestimento, considerando margem Ebitda e lucro líquido.
A Natura&Co apresentou um desempenho financeiro interessante no primeiro trimestre do ano, com um prejuízo líquido consolidado de R$ 151,5 milhões. Isso representa uma melhora significativa em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a Natura&Co registrou um prejuízo de R$ 935,1 milhões. A redução do prejuízo é um sinal positivo para a empresa, que busca se recuperar de desafios anteriores.
A Natura&Co, como uma companhia líder no setor de cosméticos, busca se manter competitiva em um mercado cada vez mais dinâmico. A corporação tem trabalhado arduamente para aumentar a eficiência e reduzir custos, o que pode ter contribuído para a melhora nos resultados. Além disso, a empresa está focada em inovar e expandir suas ofertas, o que pode ajudar a impulsionar o crescimento e aumentar a rentabilidade. Com essas estratégias, a Natura&Co busca se posicionar como uma liderança no mercado e superar os desafios que surgem. O futuro é promissor para a Natura&Co. A recuperação está em curso.
Desempenho Financeiro da Natura&Co
A Natura&Co destacou que, ao excluir os impactos não-operacionais, o lucro líquido ajustado foi de R$ 264 milhões, uma melhora significativa em relação ao prejuízo líquido ajustado de R$ 116 milhões no mesmo período do ano anterior. Isso demonstra a eficiência da empresa em gerenciar suas operações e alcançar resultados positivos. A receita líquida consolidada da companhia alcançou R$ 6,7 bilhões no período, alta anual de 45,8%, o que é um indicador de que a Natura&Co está no caminho certo em termos de crescimento e expansão. A corporação também destacou que as vendas da Avon International de R$ 1,4 bilhão foram tratadas como operações descontinuadas no mesmo período de 2024.
A Natura&Co também apresentou resultados positivos na América Latina, onde a receita foi de R$ 5,3 bilhões, aumento 15,4% ante o primeiro trimestre de 2024. Isso demonstra a capacidade da empresa de se adaptar e crescer em diferentes mercados. O Ebitda recorrente consolidado somou R$ 789,5 milhões no trimestre, avanço de 30,1% na comparação anual, o que é um indicador de que a Natura&Co está gerenciando suas operações de forma eficiente. A margem Ebitda recorrente ficou em 11,8%, com destaque para a operação latino-americana, que registrou margem de 15,0%, uma recuperação significativa em relação aos 9,6% do quarto trimestre de 2024.
Análise dos Resultados da Natura&Co
Segundo a companhia, a melhora foi impulsionada por ganhos de eficiência na chamada ‘Onda 2’, alavancagem operacional e menores despesas administrativas como percentual da receita. Isso demonstra a capacidade da Natura&Co de se adaptar e melhorar suas operações. No entanto, os resultados ainda foram pressionados por R$ 190 milhões em custos de transformação e R$ 251 milhões em despesas financeiras, em parte explicadas pela variação cambial e por perdas com derivativos. A dívida líquida do trimestre foi de R$ 2,9 bilhões, aumento frente aos R$ 2,4 bilhões apurados no quarto trimestre de 2024. A dívida, segundo a Natura, se deu pela queima de caixa de R$ 692 milhões e saída de R$ 60 milhões para o programa de recompra de ações, parcialmente compensadas pela depreciação do dólar frente ao real reduzindo a dívida total em, aproximadamente, R$ 250 milhões.
A Natura&Co também confirmou a fusão com a Natura Cosméticos e segue avaliando alternativas estratégicas para a Avon International, incluindo um possível desinvestimento. Isso demonstra a capacidade da empresa de se adaptar e melhorar suas operações, além de buscar novas oportunidades de crescimento. Com foco na simplificação da estrutura e maior eficiência, a Natura&Co está no caminho certo para alcançar seus objetivos e continuar crescendo como uma das principais empresas do setor. A corporação está trabalhando para melhorar sua receita líquida, lucro líquido, margem Ebitda e reduzir suas despesas administrativas, o que é um indicador de que a Natura&Co está comprometida em alcançar a excelência em suas operações.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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