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O Ministério da Saúde apoia a população gaúcha em situação de emergência, oferecendo cuidado e assistência durante o retorno para casa.
O total de indivíduos em abrigos no estado do Rio Grande do Sul diminuiu significativamente desde o momento de maior urgência, quando 81,2 mil pessoas estavam nos abrigos. Após as fortes chuvas e inundações que afetaram a região, o último levantamento da Defesa Civil estadual apontou 8,8 mil pessoas desalojadas nesta terça-feira (25).
Além dos abrigos, é essencial garantir a disponibilidade de residências e outras formas de moradias para as pessoas afetadas. A criação de espaços comunitários seguros e adequados também é fundamental para atender às necessidades da população em situações de emergência.
Ministério da Saúde intensifica cuidados em abrigos após tragédia climática
Desde o início da situação de emergência decorrente da tragédia climática que impactou 95% dos municípios da região, o Ministério da Saúde tem se dedicado ativamente à assistência à população gaúcha em abrigos, bem como àqueles que estão retornando para suas moradias. Atualmente, aproximadamente 200 abrigos permanecem em funcionamento em 53 municípios locais.
Em parceria com a secretaria estadual e os gestores municipais, foram implementadas ações de cuidado nos abrigos, atendimento em saúde mental e acesso a medicamentos essenciais. Além disso, orientações cruciais estão sendo fornecidas para garantir um retorno seguro às residências, incluindo cuidados durante a limpeza, higienização e descarte adequado de alimentos.
Em colaboração estreita com as autoridades locais, estão sendo oferecidos cuidados médicos, apoio psicológico e diretrizes fundamentais para assegurar a segurança e o bem-estar de todos os afetados por essa situação de emergência, conforme destacou o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (DEMSP), Márcio Garcia.
Leptospirose: atenção redobrada no retorno às moradias
É crucial manter o cuidado em destaque durante o retorno às residências. O Ministério da Saúde segue monitorando os casos suspeitos de leptospirose no Rio Grande do Sul e ressalta a importância de buscar assistência médica ao surgirem os primeiros sintomas da doença. Recentemente, foram divulgadas orientações para o manejo de doenças infecciosas pós-enchentes, abrangendo a leptospirose, dengue, hepatite A e doenças diarreicas agudas.
Até o momento, foram registrados 417 casos de leptospirose na região. Em apoio à população gaúcha, a pasta já distribuiu mais de 6,5 mil doses para hepatite A, 23 mil contra raiva humana e 134,5 mil contra covid-19, além das doses de rotina.
Assistência médica abrangente e distribuição de suprimentos essenciais
A pasta também disponibilizou um amplo espectro de itens médicos, incluindo insulina NPH e regular, produtos para saúde feminina, 138 tipos de medicamentos de alto custo, 86,3 mil ampolas para intubação orotraqueal, 600 doses de imunoglobulina, 80,7 mil testes e insumos laboratoriais, além de 1.140 frascos de diversos soros, como antielapídico, antibotrópico, anticrotálico, antiveneno lonomia, antirrábico humano e antitetânico.
O ministério mantém em operação quatro hospitais de campanha no estado, que já realizaram mais de 18,3 mil atendimentos, e continua mobilizando voluntários da Força Nacional para garantir assistência de saúde à população afetada. A atuação conjunta visa assegurar o cuidado e a proteção dos indivíduos em abrigos e durante o retorno às residências.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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