Big tech derrotada em julgamento sobre concorrência desleal.
O Google começou a enfrentar um julgamento histórico nesta segunda-feira (21), que pode ter um impacto significativo no futuro da empresa. O resultado desse julgamento poderá dar mais argumentos para que autoridades exijam o desmembramento da big tech, o que pode afetar a forma como o Google opera no mercado. A empresa está sendo acusada de monopólio nas buscas online, o que pode levar a uma reestruturação da forma como o Google oferece seus serviços.
A gigante da tecnologia está enfrentando um desafio significativo, pois o Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusa o Google de monopólio nas buscas online. Isso pode levar a uma perda de influência no mercado e uma redução na sua capacidade de inovar. A empresa está trabalhando para defender sua posição e manter sua liderança no mercado, mas o resultado do julgamento é incerto. O Google é uma big tech que tem um impacto significativo na forma como as pessoas acessam informações online, e o resultado desse julgamento pode ter um impacto profundo na forma como a empresa opera no futuro. É um momento crítico para o Google e para a indústria de tecnologia como um todo. O futuro da empresa está em jogo.
Julgamento Histórico do Google
Na última sexta-feira (18), uma juíza federal concluiu que o Google, o gigante da tecnologia, detém o monopólio na publicidade online. Essa decisão ocorreu em outra ação aberta pelo Departamento de Justiça, que acusa a empresa de monopólio nas buscas online. O Google começou a enfrentar um julgamento histórico nesta segunda-feira (21), que poderá dar mais argumentos para que autoridades exijam o desmembramento da big tech. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos quer que o Google venda o navegador Chrome como parte de uma tentativa de restaurar a concorrência no mercado. Além disso, o Google é acusado de usar sua inteligência artificial para ampliar seu domínio na busca online, o que poderia afetar os resultados de pesquisa.
Processo e Testemunhas
O processo sobre o domínio do Google nas buscas foi aberto em 2020, ainda no primeiro governo de Donald Trump. Os autores da ação são o Departamento de Justiça (DOJ) do governo federal e uma coalizão de 38 procuradores-gerais estaduais. O julgamento deverá levar três semanas e será conduzido pelo juiz distrital Amit Mehta, em Washington. Entre as testemunhas de acusação estão representantes da OpenAI, dona do ChatGPT, e da Perplexity, que também é uma inteligência artificial que responde a buscas. O Google, como uma big tech, é acusado de usar sua posição dominante para restringir a concorrência no mercado, o que poderia afetar a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias.
Propostas do Departamento de Justiça
As propostas do DOJ para o aumento da concorrência com o Google nas buscas incluem o fim dos acordos exclusivos nos quais a big tech paga bilhões de dólares anualmente à Apple e a outros fornecedores de dispositivos para tornar o Google o mecanismo de busca padrão em seus tablets e smartphones. Além disso, o DOJ propõe o licenciamento de resultados de pesquisa para os concorrentes e a venda do sistema operacional móvel Android, se outras medidas não conseguirem restaurar a concorrência. O Google, como uma empresa de tecnologia, argumenta que essas propostas são excessivas e poderiam atrasar a inovação norte-americana em um momento crítico. No entanto, o Departamento de Justiça está determinado a garantir a concorrência no mercado e a prevenir o abuso de poder por parte da big tech.
Resposta do Google
A executiva do Google, Lee-Anne Mulholland, disse em um post que a adoção dos remédios propostos pelo DOJ ‘atrasaria a inovação norte-americana em um momento crítico’. Ela também argumentou que os produtos de IA do Google estão fora do escopo do caso, que se concentrou nos mecanismos de busca. No entanto, o Departamento de Justiça está determinado a garantir que o Google, como uma big tech, não use sua posição dominante para restringir a concorrência no mercado. O julgamento histórico do Google é um exemplo de como as autoridades estão trabalhando para garantir a concorrência no mercado e prevenir o abuso de poder por parte das empresas de tecnologia, como o Google.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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