Fundador da Meta defende empresa em tribunal federal sobre práticas de antimonopólio em redes sociais
O Facebook desempenhou um papel fundamental no sucesso do Instagram e do WhatsApp, segundo Mark Zuckerberg. Em sua declaração, ele enfatizou que os investimentos do Facebook foram essenciais para o crescimento dessas plataformas. O Facebook é uma rede social que permite aos usuários se conectarem e compartilharem informações, e sua influência no mercado é notável.
Em seu terceiro dia consecutivo no tribunal, Mark Zuckerberg defendeu a atuação do Facebook em relação às aquisições do Instagram e do WhatsApp. Ele argumentou que a Meta, a empresa que controla o Facebook, não violou as leis de antimonopólio. O grupo de empresas liderado pela Meta é um dos maiores do setor de tecnologia, e sua atuação é constantemente monitorada. A empresa está confiante em sua defesa e espera um resultado positivo. A declaração de Mark Zuckerberg foi uma tentativa de demonstrar que o Facebook é uma empresa que busca inovar e expandir seus serviços, e que as aquisições do Instagram e do WhatsApp foram fundamentais para esse objetivo.
Julgamento sobre o Futuro do Facebook
O Facebook, empresa líder em redes sociais, está enfrentando um julgamento crucial que pode decidir o futuro da plataforma e de suas subsidiárias, Instagram e WhatsApp. Mark Zuckerberg, CEO do grupo Meta, empresa que controla o Facebook, compareceu perante um tribunal federal para defender as decisões da empresa de adquirir esses dois aplicativos. O julgamento começou na segunda-feira (14) e espera-se que dure oito semanas. A FTC, agência de defesa do consumidor dos EUA, acusa a Meta de ter comprado Instagram e WhatsApp há mais de dez anos para evitar a concorrência contra o Facebook e Messenger.
A FTC argumenta que a Meta adquiriu o Instagram em 2012 por 1 bilhão de dólares (R$ 5,8 bilhões, na cotação atual) e o WhatsApp em 2014 por 19 bilhões de dólares (R$ 111 bilhões, na cotação atual) com o objetivo de ‘eliminar as ameaças imediatas’. No entanto, Mark Zuckerberg rechaça essa interpretação, afirmando que a intenção era aproveitar a perícia do Instagram em fotografia e no intercâmbio de imagens. O Facebook trabalhava em sua própria ferramenta de fotografia à época, e suas equipes avaliaram os prós e contras entre um desenvolvimento interno ou a aquisição.
Práticas de Antimonopólio e Redes Sociais Pessoais
O julgamento também se desenvolverá sobre a definição do mercado e as práticas de antimonopólio. A FTC diz que os serviços de Meta são parte das ‘redes sociais pessoais’, que permitem às pessoas manter contato com familiares e amigos, e que a experiência piorou para os usuários, que são obrigados a tolerar muitos anúncios, por exemplo. Mark Zuckerberg garante que o Facebook enfrenta uma concorrência feroz de outras plataformas populares importantes. O CEO do grupo Meta também destacou que o Instagram teria ‘muitas dificuldades’ para crescer sem o Facebook, e o WhatsApp ‘não tinha ambição suficiente’ para atingir o sucesso que tem hoje.
A empresa Meta, grupo que controla o Facebook, argumenta que os investimentos feitos no Instagram e no WhatsApp foram fundamentais para o sucesso desses aplicativos. Mark Zuckerberg afirmou que ‘é muito difícil chegar a este tamanho’ e que ‘temos que inovar e resolver muitos problemas técnicos, organizacionais e jurídicos’. O Facebook, empresa líder em redes sociais, está confiante de que o julgamento será favorável à empresa e que as acusações da FTC serão rejeitadas. No entanto, se o juiz do tribunal federal decidir a favor da agência de defesa do consumidor, a empresa pode ser obrigada a se desfazer das duas plataformas, o que poderia ter um impacto significativo no futuro do Facebook e do grupo Meta.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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