Brasileiro perde chance de disputar título após apresentação criticada por físico menos volumoso, excesso de suor e membros inferiores sem cortes.
No cenário do fisiculturismo, o brasileiro Ramon Dino foi considerado um dos favoritos para conquistar o título da Classic Physique no Mr. Olympia 2024, realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos. No entanto, seu físico menos volumoso e definido do que o esperado, além de uma perna sem cortes e suor excessivo, fizeram com que ele passasse de favorito a decepção.
A competição de fisiculturismo é extremamente exigente e requer um treinamento físico rigoroso e constante. Além disso, a musculação é fundamental para desenvolver a massa muscular necessária para se destacar no palco. O culturismo, por sua vez, é uma arte que envolve a combinação de força, resistência e estética. O fisiculturismo é um esporte que exige dedicação e disciplina. A busca pelo corpo perfeito é um desafio constante. Ramon Dino, apesar da decepção, continua a ser um dos principais nomes do fisiculturismo brasileiro e certamente estará de volta ao palco em busca de novos desafios.
O Fisiculturismo em Questão
Depois de uma apresentação muito criticada nas prévias, em que a pintura do corpo chegou a escorrer devido ao excessivo suor, o mais importante fisiculturista brasileiro da atualidade não se recuperou nas finais e terminou na 4ª colocação. Foi um resultado muito aquém do que a comunidade de Fisiculturismo esperava. Passada a estreia no Olympia com o 5º lugar em 2021, Ramon emendou dois vices consecutivos, somente abaixo do canadense Chris Bumstead, o CBum, em 2022 e 2023.
A Busca pelo Título
Por isso, o brasileiro era considerado o principal rival capaz de ameaçar o reinado de CBum, que se tornou hexacampeão e, ainda no palco, anunciou aposentadoria das competições. A pergunta que muitos se fazem é: quanto ganha um fisiculturista? Entenda os valores envolvidos no esporte. Além disso, é importante saber como competir no Fisiculturismo e como começar a jornada.
Desvantagem na Comparação Física
Na apresentação de comparação das prévias, ao lado de outros fisiculturistas, a pouca definição da perna de Ramon chamou atenção. Ele não mostrou membros inferiores cortados, ou seja, com as fibras musculares aparentes. Ramon melhorou em relação ao físico do vice no Arnold Classic Ohio, em março, para o qual fez uma curtíssima preparação de seis semanas. Entretanto, com mais tempo desta vez, não evoluiu tanto em volume e definição na comparação com o Olympia de 2023.
O Problema do Suor
Para piorar, Ramon ainda teve um problema incomum para finalistas de Olympia. Ele suou muito, o que é prejudicial para a avaliação dos jurados. Isso pode ter sido causado por um problema na estratégia de finalização da preparação, de origem ainda não conhecida. Mesmo assim, com shape superior ao dos adversários, Ramon chegou a ser colocado no centro do segundo pelotão, à frente do holandês Wesley Vissers, do espanhol Josema Beast, do britânico Michael Daboul e do norte-americano Breon Ansley.
O Resultado Final
Foi como o 4º colocado que Ramon disputou as finais horas mais tarde, com poucas chances de subir ao pódio. A comunidade de Fisiculturismo e Culturismo aguarda ansiosamente o próximo passo do atleta brasileiro. A Musculação e o Treinamento físico são fundamentais para o sucesso no esporte, e Ramon precisa se recuperar e melhorar para voltar a ser um dos principais concorrentes.
Fonte: © GE – Globo Esportes
Comentários sobre este artigo