Weg lidera em valor de mercado após guerra comercial
Os investidores que apostaram nas ações de frigoríficos após o anúncio do tarifaço de Trump podem estar satisfeitos com a escolha, pois essas ações apresentaram um desempenho significativo. Isso ocorreu porque as empresas de frigoríficos conseguiram se adaptar às novas condições de mercado e aproveitar as oportunidades que surgiram. Com a valorização das ações de frigoríficos, os investidores que mantiveram suas apostas nesse setor podem ter obtido lucros expressivos.
No entanto, é importante notar que o desempenho das ações de frigoríficos também está relacionado ao setor de equipamentos e à indústria de alimentos, que são fundamentais para o funcionamento dessas empresas. Além disso, as empresas de carne e outras empresas do segmento de agro também podem ter sido afetadas pelo tarifaço de Trump, o que pode ter influenciado o desempenho das ações de frigoríficos. É fundamental entender o mercado e analisar os fatores que influenciam o setor para tomar decisões informadas sobre investimentos em frigoríficos. Acompanhar as notícias e tendências do mercado também é essencial para aproveitar as oportunidades e minimizar os riscos. Com a tecnologia avançada e a globalização, as empresas de frigoríficos devem continuar a se adaptar e inovar para manter sua competitividade no mercado. O futuro é promissor para as ações de frigoríficos que conseguirem se destacar nesse cenário.
Impacto do Tarifaço nos Frigoríficos
A BRF (BRFS3) foi a empresa do setor de frigoríficos que mais disparou em valor de mercado desde o anúncio do tarifaço de Trump, ganhando R$ 1,5 bilhão. Já a Marfrig (MRFG3) foi a que mais avançou no segmento de frigoríficos percentualmente, com alta de 8,39% desde o primeiro pregão após o anúncio. As tarifas de Trump foram anunciadas na última quarta-feira (2), em um dia que o próprio presidente norte-americano chamou de ‘dia da libertação’. No entanto, o tarifaço aconteceu após o fechamento do pregão do dia aqui no Brasil e o grande impacto foi no dia seguinte ao anúncio. A alta dos papéis do segmento de frigoríficos é explicada por uma expectativa em torno do preenchimento da demanda que antes era dos Estados Unidos, o que beneficia as empresas de agro, como os frigoríficos, e as empresas de carne.
Igor Guedes, analista de frigoríficos da Genial Investimentos, explica que a China vai deixar de comprar carne dos Estados Unidos e vai ter que suprir o espaço ao comprar mais carne do Brasil, o que é um grande impulso para as empresas de agro e o setor de equipamentos. ‘As empresas de agro brasileiras (seja os frigoríficos ou as de grãos) são as grandes ganhadoras da guerra comercial‘, avalia o analista. Do segmento de frigoríficos, apenas JBS (JBSS3) ficou de fora das dez empresas que mais subiram após o tarifaço. Isso se explica porque a demanda por frango tem efeito, ‘no entanto as exportações de frango dos EUA para China é menor’, comenta Guedes. O impacto maior é de bovinos, que seria suprido via Brasil principalmente, diz ele, o que é um grande benefício para as empresas de carne e o setor de frigoríficos.
Impacto no Setor de Equipamentos
As ações de frigorífico também ganharam valor de mercado. No entanto, o maior destaque nesse quesito ficou com Weg (WEG3), que valorizou R$ 3,5 bilhões. Anteriormente, o Goldman Sachs e o BTG já haviam reportado que o segmento de equipamentos elétricos possui pedidos em carteira que se estendem bem além de 2025, o que ajuda, em certa medida, a mitigar o risco de uma desaceleração. Além disso, os principais produtos exportados pela Weg para os EUA são transformadores de potência e motores elétricos, grande parte advindos de unidades no México que, ao menos por enquanto, segue isento das tarifas recíprocas. O país norte-americano representa cerca de 20 a 25% das vendas totais da empresa, o que é um grande impulso para as empresas de agro e o setor de frigoríficos. A empresa também se destaca, segundo o BTG, pela aquisição da Regal, fabricante global de equipamento eletromecânicos, o que é um grande benefício para as empresas de agro e o setor de equipamentos.
Consequências da Guerra Comercial
A guerra comercial entre os EUA e a China tem um grande impacto no setor de frigoríficos e as empresas de agro. A demanda por frango e a exportação de frango dos EUA para a China são menores, o que beneficia as empresas de carne e o setor de frigoríficos. Além disso, as empresas de agro brasileiras são as grandes ganhadoras da guerra comercial, o que é um grande impulso para as empresas de agro e o setor de frigoríficos. O preenchimento da demanda que antes era dos EUA é um grande benefício para as empresas de agro e o setor de frigoríficos, o que é um grande impulso para as empresas de carne e o setor de equipamentos. As empresas de agro e o setor de frigoríficos são os principais beneficiados pela guerra comercial, o que é um grande impulso para as empresas de agro e o setor de equipamentos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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