A Suprema Corte do país determinou que o aplicativo de mídia social deve ser vendido até 19 de janeiro para manter o funcionamento no país.
A decisão de Donald Trump provocou preocupação entre os usuários da plataforma, que pode sofrer alterações significativas caso a lei seja aprovada. O TikTok é uma das principais plataformas de mídia social do mundo, com mais de 1 bilhão de usuários em todo o planeta.
Em janeiro de 2021, Donald Trump havia assinado um decreto presidencial que proibiu o uso do TikTok nos Estados Unidos, alegando que o aplicativo era um risco para a segurança nacional. O decreto ordenava que as empresas americanas não realizassem negócios com o TikTok em 15 de novembro de 2023. O TikTok tem sido acusado de espionar usuários americanos em nome da China, país onde foi criado o aplicativo, o que é negado pelo criador da plataforma, ByteDance. O TikTok afirma que seus dados são armazenados nos Estados Unidos e não são compartilhados com o governo chinês.
TikTok e Proprietária Batalham para Manter Aplicativo Online nos EUA
O TikTok, plataforma social de mídia, e sua empresa controladora, a ByteDance, lutam ferozmente para manter o aplicativo online nos Estados Unidos após o Congresso aprová-lo, em abril, sua proibição, a menos que a empresa chinesa do aplicativo o venda até 19 de janeiro. A Suprema Corte concordou em analisar a questão, mas se o tribunal não decidir a favor da ByteDance e não houver desinvestimento, o aplicativo poderá ser proibido efetivamente nos Estados Unidos em 19 de janeiro, um dia antes da posse de Trump.
A tensão entre os direitos de liberdade de expressão e as preocupações com a política externa e a segurança nacional se intensificou, levando a uma batalha sem precedentes. O presidente Trump disse que uma suspensão daria ao presidente a oportunidade vital de buscar uma solução política que poderia evitar a necessidade da Suprema Corte de decidir questões constitucionalmente significativas.
Defensores da liberdade de expressão argumentaram que a lei dos EUA contra o TikTok, de propriedade chinesa, evoca os regimes de censura implementados por inimigos autoritários dos Estados Unidos. Por outro lado, o Departamento de Justiça dos EUA argumentou que o controle chinês do TikTok representa uma ameaça contínua à segurança nacional, posição apoiada pela maioria dos parlamentares dos EUA.
O TikTok respondeu que o Departamento de Justiça deturpou os vínculos do aplicativo de mídia social com a China, argumentando que seu mecanismo de recomendação de conteúdo e os dados dos usuários são armazenados nos Estados Unidos em servidores de nuvem operados pela Oracle Corp, enquanto as decisões de moderação de conteúdo que afetam os usuários dos EUA também são tomadas nos Estados Unidos.
A batalha entre liberdade de expressão e segurança nacional continua, com a Suprema Corte analisando o caso. Se o tribunal não decidir a favor da ByteDance e não houver desinvestimento, o aplicativo poderá ser proibido nos Estados Unidos em 19 de janeiro, um dia antes da posse de Trump.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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