Verão foi o sexto mais quente desde 1961, apesar do La Niña, crise climática
O verão de 2024 foi marcado por temperaturas extremas, com o aumento médio global de 1,55ºC em relação ao período pré-industrial. Isso é um sinal claro do agravamento da crise climática, que afeta diretamente o verão em todo o mundo. A situação é grave e exige ações imediatas para mitigar os efeitos do aquecimento global.
A estação do verão é sempre um período de grande preocupação em termos de clima, pois é quando as temperaturas são mais altas e os efeitos do aquecimento global são mais evidentes. Durante essa temporada, é comum ver notícias sobre ondas de calor e secas, que afetam a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. O período de 2024 foi especialmente crítico, com o aumento médio global de 1,55ºC em relação ao período pré-industrial, o que é um recorde. É preciso agir agora para evitar que a situação piore e o futuro seja mais sombrio. A crise climática é um desafio global que exige a cooperação de todos, e é fundamental que tomemos medidas concretas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e proteger o planeta.
Introdução ao Verão
No Brasil, o verão é uma estação que sempre traz consigo altas temperaturas, e o verão 2024-2025 não foi exceção, sendo classificado como o sexto mais quente em cerca de 60 anos, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Durante esse período, a temperatura máxima mais alta chegou a 43,8 ºC, em fevereiro, no Rio Grande do Sul. O verão começou em 21 de dezembro de 2024 e teve fim em 20 de março de 2025, com a chegada do outono, marcando o fim de uma temporada quente.
O verão é uma estação que sempre traz consigo altas temperaturas, e o verão 2024-2025 não foi exceção, sendo classificado como o sexto mais quente em cerca de 60 anos, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Durante esse período, a temperatura máxima mais alta chegou a 43,8 ºC, em fevereiro, no Rio Grande do Sul. O verão começou em 21 de dezembro de 2024 e teve fim em 20 de março de 2025, com a chegada do outono, marcando o fim de uma temporada quente.
Temperaturas Máximas
O Inmet disponibilizou a listagem dos 10 dias mais quentes registrados nesse verão, cuja temperatura média chegou a 25,81ºC, 0,34ºC acima da média histórica (25,47ºC). Notícias relacionadas apontam que o Brasil tem cada vez menos áreas cobertas por água, e o outono que se iniciou terá temperaturas acima da média. Além disso, a ONU confirmou que 2024 foi o ano mais quente em 175 anos, com sinais de socorro em relação à crise climática. Nove entre as dez temperaturas máximas mais altas registradas nesse verão aconteceram neste ano, tendo sido 8 concentradas em fevereiro, e na mesma semana. Outro aspecto de destaque é que entre os dez registros, cinco são referentes ao Estado do Rio de Janeiro, que sofreu com as altas temperaturas durante o verão.
Já o dia mais quente foi em Quaraí, no Rio Grande do Sul, em 4 de fevereiro, onde os termômetros chegaram a 43,8ºC. A listagem, organizada pelo Inmet, inclui: Quaraí (RS): 43,8ºC, em 04/02/2025; Salinópolis (PA): 43,2 ºC, em 22/12/2024; Niterói (RJ): 42,2ºC, em 17/02/2024; Porto Murtinho (MS): 42,1ºC, em 17/01/2025; Silva Jardim (RJ): 42ºC, em 17/02/2025; Rio de Janeiro-Marambaia (RJ): 41,3ºC, em 17/02/2025; Uruguaiana (RS), 41,3ºC, em 41,3ºC, em 11/02/2025; Campo Bom (RS), 41,3ºC, em 11/02/2025; Rio de Janeiro-Vila Militar (RJ), 41,2ºC, em 17/02/2025; Seropédica-Ecologia Agrícola (RJ), 41,1ºC, em 17/02/2025.
Verões Mais Quentes
Em verões passados, as temperaturas mais altas já registradas foram em Bom Jesus do Piauí (PI), em 30 de janeiro de 2006, e em Orleans (RS), no dia 6 de janeiro de 1963. Em ambos os casos, as máximas chegaram a 44,6ºC. O histórico em torno da questão começou a ser registrado em 1961. Durante o verão, o Brasil estava sob a influência do La Niña, fenômeno que tende a reduzir a temperatura média global, esfriando as águas do Pacífico. Mesmo assim, a estação ficou entre as 10 mais quentes da série histórica do Inmet. Em outros casos, de verões que foram ainda mais quentes, a influência era do El Niño, que provoca o aquecimento acima da média das águas do Pacífico e potencializa as temperaturas em várias regiões do planeta. Como foi o caso do verão que aconteceu entre o fim de 2023 e o começo de 2024, que gerou alertas devido às altas temperaturas durante a temporada.
Os verões mais quentes já registrados no Brasil, segundo o Inmet, incluem: 2023/2024: temperatura média observada de 26,20ºC; 2015/2016: temperatura média observada de 26,14ºC; 1997/1998: temperatura média observada de 26,07ºC; 2012/2013: temperatura média observada de 25,90ºC; 2009/2010: temperatura média observada de 25,83ºC. Esses verões mais quentes são um sinal de alerta para a crise climática e a importância de monitorar as temperaturas máximas durante a estação do verão. O período do verão é uma temporada quente que requer atenção especial, especialmente em relação à temperatura máxima e ao impacto da crise climática no meio ambiente. A estação do verão é um momento importante para avaliar as consequências da crise climática e tomar medidas para mitigar seus efeitos.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo