Jovem colombiano fala à BBC sobre transtorno esquizoafetivo: condição mental com sintomas de esquizofrenia e transtornos afetivos.
Michael Vargas Arango possui diagnóstico de transtorno esquizoafetivo desde os 18 anos. Ele enfrenta desafios diários devido a essa condição mental, mas busca formas de lidar com os sintomas e viver uma vida plena.
Além do transtorno esquizoafetivo, Michael também convive com outros transtornos mentais que requerem atenção e cuidado especial. Mesmo assim, ele encontra forças para seguir em frente e buscar apoio profissional para lidar com suas condições mentais de forma saudável. inteligência artificial
Michael Vargas Arango: Uma Jornada de Superar o Transtorno Esquizoafetivo
Miguel Vargas Arango compartilha sua experiência de vida após ser diagnosticado com transtorno esquizoafetivo do tipo misto e transtorno de personalidade emocionalmente instável. Desde jovem, ele sente ‘presenças estranhas‘ e energias malucas em certos locais e com certas pessoas. Ele descreve como muitos o consideravam ter um dom devido a essa sensibilidade única. No entanto, o que parecia um presente divino se transformou em um pesadelo emocional. Em momentos difíceis, ele sentia uma presença negativa, levando-o a tentar acabar com sua própria vida.
Uma Luta Contra os Estigmas dos Transtornos Mentais
O jovem colombiano de 22 anos, estudante de psicologia em Miami, revela como o diagnóstico de transtorno esquizoafetivo o impactou profundamente. Ele busca desafiar os estigmas sociais associados aos transtornos mentais, como a esquizofrenia. Para Michael, esses estigmas podem ser mais prejudiciais do que os próprios transtornos. Sua jornada de autoaceitação e busca por ajudar os outros destaca a importância de compreender e apoiar aqueles que enfrentam desafios semelhantes.
Infância Solitária em Meio a Desafios
Michael Vargas Arango relembra sua infância solitária no bairro San Javier, na Comuna 13 de Medellín, Colômbia. Crescer em um ambiente marcado pela violência e adversidades moldou sua perspectiva desde cedo. Sua mãe notou cedo que ele era diferente, observando-o envolvido em atividades solitárias. Para Michael, esses momentos solitários eram compartilhados com seu amigo imaginário, Felipe, cujas lembranças permanecem vívidas em sua mente.
Fonte: @ Terra
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