Papa deixa hospital, diz equipe médica
O papa Francisco surpreendeu a todos ao aparecer em público novamente, após um longo período de internação no hospital Agostino Gemelli, em Roma, que durou 37 dias. Neste domingo (23), por volta das 12h (8h de Brasília), o papa foi visto em uma varanda do quinto andar da estrutura, onde ele estava sendo tratado. A presença do papa foi um alívio para muitos, que estavam ansiosos para vê-lo novamente.
A equipe médica do papa anunciou no sábado (22) que ele deixará o hospital ainda hoje, o que é uma notícia muito positiva. O pontífice, que é uma figura muito respeitada, tem sido objeto de muita atenção e preocupação nos últimos dias. Francisco é um líder espiritual muito querido e sua recuperação é uma fonte de alegria para muitos. É um momento de grande alegria e alívio para todos que o seguem e admiram. O papa é uma figura muito importante e sua saúde é fundamental para a Igreja Católica. A recuperação do papa é um milagre e uma bênção para todos.
Recuperação do Papa
O papa, após um longo período de internação, finalmente recebeu alta do hospital, onde havia sido tratado por uma infecção polimicrobiana nas vias respiratórias, causada por fungos, bactérias e vírus, além de pneumonia bilateral. Antes de sua aparição, o texto do Angelus, a oração que o papa costuma fazer aos domingos, da janela do Palácio Apostólico, para os fiéis reunidos na praça São Pedro, havia sido divulgado por escrito. Foi o sexto domingo que o Angelus foi anunciado por escrito, uma medida que refletia a fragilidade do estado de saúde do papa. Desde as primeiras horas da manhã, pessoas começaram a se aglomerar na entrada do hospital, sob a varanda do quinto andar, em torno da estátua do papa João Paulo 2º, morto em 2005, que foi internado diversas vezes ali. Por semanas, fiéis deixaram velas, flores, rosários e outros objetos em homenagem ao papa Francisco, além de rezarem por sua recuperação. Aos 88 anos, o pontífice está curado da pneumonia bilateral e superou ao menos quatro crises respiratórias graves, segundo a equipe médica, que destacou que em dois desses momentos ele correu risco de morrer.
Tratamento e Recuperação
O tratamento para eliminar totalmente a infecção polimicrobiana continuará na Casa Santa Marta, sua residência oficial no Vaticano, onde o papa deverá ficar em convalescença por ao menos mais dois meses, além de passar por reabilitação motora e respiratória. No período, os médicos recomendam que ele não encontre grandes grupos nem se esforce demais. Ainda é incerto como ele vai participar, daqui a quatro semanas, das celebrações da Páscoa, o momento mais importante do calendário para o cristianismo. A alta foi decidida pelos médicos depois de constatada a estabilidade de seu quadro clínico, nas duas semanas anteriores. Nos últimos dias, estava em diminuição o uso de oxigênio artificial, por meio de ventilação mecânica não invasiva e cateter nasal. O papa jamais foi intubado, disseram os médicos. Mesmo internado, segundo o Vaticano, o papa manteve parcialmente seu trabalho, despachando documentos e nomeações com colaboradores próximos, como o cardeal Pietro Parolin. No entanto, precisou declinar de participar de celebrações ligadas ao Jubileu da Igreja, que ocorre a cada 25 anos, além de deixar de recitar o Angelus, uma tradição que o papa Francisco valoriza muito.
Desenvolvimentos e Perspectivas
No domingo dia 16, tinha sido divulgada a primeira foto do pontífice desde que entrou no hospital. Ele apareceu quase de costas, olhando para o altar da capela que faz parte de sua suíte no décimo andar, e com a mão direita inchada, devido à falta de mobilidade. Dez dias antes, havia ocorrido a primeira manifestação sem ser por escrito. Na noite do dia 6, o Vaticano divulgou um áudio gravado pelo papa em que ele agradecia os fiéis da praça São Pedro pelas orações. A voz ofegante confirmava a fragilidade de seu estado de saúde. O papa Francisco foi internado em 14 de fevereiro para tratar sintomas de uma bronquite. Realizados os primeiros exames, recebeu o diagnóstico de infecção polimicrobiana nas vias respiratórias, causada por fungos, bactérias e vírus. Em seguida, uma tomografia revelou que o papa também sofria de pneumonia nos dois pulmões. Além da idade, o quadro foi considerado complexo pelos médicos devido a doenças respiratórias crônicas e à mobilidade restrita, o que tornou a recuperação do papa um desafio significativo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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