Aversão a risco impacta preço da commodity e bolsa brasileira.
O preço do petróleo tem sido um fator determinante para as ações das companhias petrolíferas brasileiras, que operam em forte queda no pregão de hoje na B3. Isso ocorre porque o petróleo é um recurso fundamental para a economia do país, e sua variação pode afetar diretamente o desempenho das empresas que atuam nesse setor. Além disso, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, também é influenciado pelo preço do petróleo, e hoje recua mais de 1% devido à queda das ações dessas companhias.
No entanto, é importante notar que o preço do petróleo não é o único fator que influencia o desempenho das companhias petrolíferas. Outros fatores, como a demanda por combustível e derivados, também desempenham um papel importante. Além disso, a exploração e produção de hidrocarbonetos é uma atividade complexa que envolve riscos e desafios, o que pode afetar o preço do petróleo e, consequentemente, o desempenho das empresas que atuam nesse setor. É um combustível fóssil que tem sido cada vez mais questionado devido aos impactos ambientais, e o Ibovespa reflete essa incerteza. O futuro do petróleo é incerto, e as empresas que dependem dele precisam se adaptar às mudanças no mercado. A busca por alternativas ao petróleo é uma tendência que está ganhando força, e as empresas que investem nessa área podem ter um futuro promissor.
Flutuações no Mercado de Petróleo
Por volta de 13h20, a ação preferencial da Petrobras, representada pelo código PETR4, que concede preferência no recebimento de dividendos, apresentava uma desvalorização de 1,65%, sendo negociada a R$ 34,08. Já a ação ordinária, identificada pelo código PETR3, que outorga direito a voto nas assembleias de acionistas, recuava 2,12%, cotada a R$ 35,56. Esse desempenho não se diferenciava significativamente entre as companhias menores, conhecidas como ‘juniores’. A Prio, com o código PRIO3, caía 0,9%, negociada a R$ 37,19, enquanto a Petroreconcavo, sob o código RECV3, recuava 0,95%, a R$ 15,59. A Brava, identificada pelo código BRAV3, registrava as maiores perdas, caindo 2,3%, a R$ 16,41. No que tange ao mercado internacional, os recibos de ações da Petrobras, conhecidos como ADRs, operavam em campo negativo na bolsa de Nova York, perdendo 1,8%, a US$ 12,56. Essa queda nas ações reflete a aversão a risco generalizada, ainda influenciada pela política comercial do governo americano, sob a liderança de Donald Trump, que impacta o preço do petróleo e, consequentemente, o mercado de combustível fóssil.
Influências no Preço do Petróleo
Já os negócios relacionados ao petróleo estão no positivo, com o barril do tipo brent, que serve como referência global de preços, se valorizando 0,9%, a US$ 69,86, enquanto o dólar apresenta recuo no mercado internacional ante outras moedas. Na máxima do dia, o preço do petróleo chegou a recuperar o patamar dos US$ 70,00, influenciando o mercado de derivados e hidrocarbonetos. O índice da bolsa brasileira também é afetado por essas flutuações, que podem ser atribuídas à política comercial e ao preço do petróleo, um importante combustível fóssil. A bolsa brasileira, portanto, reflete as variações no mercado internacional de petróleo, onde os preços do combustível e seus derivados são determinados. Além disso, a influência do petróleo no mercado de hidrocarbonetos e combustível fóssil é significativa, afetando a economia global e as decisões de investimento, especialmente em relação ao preço do petróleo e ao mercado internacional.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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