Plataforma exibia dados para financiamento com criptomoedas
A Polícia Federal apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma análise detalhada sobre a plataforma X, destacando como ela permitiu que usuários financiassem ou apoiassem contas de bolsonaristas que são investigadas e estavam bloqueadas no Brasil por ordem da Corte. A plataforma em questão foi identificada como um meio crucial para a continuidade das atividades desses grupos, mesmo após a intervenção judicial.
A investigação revelou que a plataforma X foi utilizada para contornar as restrições impostas pela Justiça, permitindo que os usuários continuassem a interagir e apoiar as contas bloqueadas através de uma rede de contas alternativas. Além disso, o sistema de pagamento utilizado pela plataforma X foi apontado como um facilitador dessas transações, permitindo que os usuários realizassem doações e compras sem serem detectados. É importante notar que a plataforma X ainda está sob investigação e novas descobertas podem ser reveladas à medida que o caso avança. A colaboração entre as autoridades e a plataforma X é fundamental para esclarecer os fatos e garantir a justiça.
Investigação da Plataforma
Os investigadores descobriram que, apesar das notificações sobre a restrição das contas, a plataforma exibia informações adicionais que permitiam o financiamento desses perfis, incluindo o recebimento de valores em criptomoedas. A Polícia Federal (PF) identificou que o sistema, integrado à plataforma, foi encontrado nas contas de Allan dos Santos, que é investigado por ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao presidente Lula. A assinatura de Allan dos Santos, de acordo com as investigações, seria de R$ 25,90 ao mês. A PF afirmou ao STF que a plataforma permitiu que usuários financiassem ou apoiassem contas de bolsonaristas que são investigadas e estavam bloqueadas no Brasil por ordem da Corte. Isso foi possível devido à rede de apoio criada dentro da plataforma, que permitia a transferência de valores em criptomoedas.
Análise do Sistema
Os investigadores afirmam que, apesar das mensagens informando a restrição da conta, a plataforma exibia dados adicionais que permitiam o financiamento desses perfis, inclusive, com o recebimento de valores em criptomoedas. O sistema, diz a PF, foi identificado nas contas: @tercalivre e @allanldsantos, ligadas a Allan dos Santos, que é considerado foragido; @Rconstantino, do jornalista Rodrigo Constantino; @realpfigueiredo, do empresário Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, que foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República acusado de participação na trama golpista. A plataforma permitiu que esses usuários criassem uma rede de apoio, utilizando o sistema para financiar suas atividades. A PF já havia identificado que a plataforma permitiu na própria rede transmissões de lives de perfis bloqueados, utilizando a tecnologia de Virtual Private Network (VPN) para burlar as restrições.
Relatório da PF
O relatório da PF aponta que ao clicar no botão ‘resumo do perfil’ é aberta uma janela, que exibe uma mensagem feita por inteligência artificial, que coloca Allan do Santos como crítico ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ao presidente Lula. A assinatura de Allan dos Santos, de acordo com as investigações, seria de R$ 25,90 ao mês. A PF afirmou que a plataforma permitiu que os usuários financiassem ou apoiassem contas de bolsonaristas que são investigadas e estavam bloqueadas no Brasil por ordem da Corte, utilizando a plataforma como uma rede de apoio. Isso foi possível devido ao sistema integrado à plataforma, que permitia a transferência de valores em criptomoedas e a criação de uma rede de apoio dentro da própria plataforma. A PF está investigando a plataforma e o sistema para entender como eles permitiram que esses perfis fossem financiados e apoiados, apesar das restrições impostas pela Corte.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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