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Ferramenta de segurança da Crowdstrike afetou clientes corporativos com Windows. Falha não atingiu usuários domésticos, mas alerta para possíveis golpes.
A falha de cibersegurança que afetou o funcionamento de sistemas em escala global na sexta-feira (19) não teve repercussão nos dispositivos pessoais dos usuários. O incidente, causado pela atualização problemática do Falcon, solução de cibersegurança desenvolvida pela empresa americana CrowdStrike, impactou somente organizações empresariais, sem atingir os equipamentos domésticos.
É fundamental investir em medidas de proteção digital para garantir a segurança dos dados em ambientes corporativos. A defesa cibernética deve ser prioridade para evitar incidentes como o ocorrido, reforçando a importância da segurança eletrônica em todas as camadas da infraestrutura de TI.
Cibersegurança: Importância da Proteção Digital
A CrowdStrike destaca em seu site a relevância da cibersegurança, atendendo mais de 29 mil clientes em diversos setores, como varejo, saúde e serviços financeiros. Seu produto Falcon monitora minuciosamente as atividades no computador, porém, uma atualização recente gerou impactos negativos no sistema Windows, conforme Thiago Ayub, diretor de tecnologia da Sage Networks.
Devido à natureza do incidente, usuários não clientes do produto afetado e usuários domésticos não precisam se alarmar, conforme esclareceu um especialista. Para evitar tais falhas, é essencial adotar cuidados na liberação de novas versões de ferramentas corporativas, como apontado por Kleber Carriello, engenheiro da Netscout.
A realização de testes mais intensivos em ambientes simulados é crucial antes de disponibilizar atualizações, como ressaltou Hiago Kin, da Associação Brasileira de Segurança Cibernética. Processos rigorosos de testes e validações são fundamentais, especialmente em produtos de segurança cibernética amplamente utilizados globalmente.
Empresas de TI devem desativar atualizações automáticas em sistemas críticos, conforme aconselhou Gaidar Magdanurov, da Acronis. Além disso, estratégias robustas de backup e recuperação são essenciais para mitigar problemas de grande escala.
Embora a falha não afete diretamente usuários domésticos, é importante estar alerta a possíveis tentativas de golpes relacionados, como alertou Ayub. Cibercriminosos podem se aproveitar de situações de destaque para disseminar informações falsas e induzir vítimas a instalar arquivos maliciosos.
Em meio a críticas à atualização da CrowdStrike, especialistas ressaltam a necessidade de recuperação manual e lenta. O Brasil, apesar de menos afetado que EUA e Europa, não está imune a falhas cibernéticas globais. A empresa CrowdStrike, envolvida no incidente, é reconhecida por sua atuação no cenário global de segurança cibernética.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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