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Armando Mendonça rompeu laços com Augusto Melo em escândalo envolvendo comissão paga em contrato com Neoway Soluções. Abertura de apuração paralela.
Augusto Melo mal completou seis meses como presidente do Corinthians, quando a crise se instalou em sua gestão. O rompimento de laços com aliados políticos foi uma das consequências desse momento turbulento. O último a se desentender com Melo foi Armando Mendonça, segundo vice-presidente do clube, após o escândalo da comissão no contrato de patrocínio da VaideBet.
Além da crise política, a situação se agravou com a intensificação do conflito nos bastidores do Corinthians. A controvérsia em torno do contrato de patrocínio gerou desavenças que abalaram a estabilidade da diretoria. A pressão sobre Melo e sua equipe só aumenta a cada dia.
Crise na Gestão do Corinthians: Desdobramentos do Escândalo Envolvendo Contrato com VaideBet
Como revelado recentemente, a Polícia Civil está investigando a possibilidade de Armando Mendonça ter contratado uma detetive particular para investigar a abertura da Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda. Suspeitas apontam para a utilização de uma empresa de fachada no centro de uma controvérsia que abalou o clube.
A controvérsia em torno do possível envolvimento de Mendonça em uma apuração paralela já era comentada nos bastidores do Corinthians. O vice-presidente foi o responsável por alertar a cúpula do clube sobre uma denúncia iminente relacionada ao contrato de patrocínio com a VaideBet, conforme depoimento prestado à Polícia.
Questionado sobre as acusações, Mendonça afirmou que está aguardando a investigação das autoridades para esclarecer a origem dos fundos que deixaram o Corinthians. Essa situação gerou uma crise que rompeu laços entre ele e Augusto Melo, levando à renúncia de diretores e a um afastamento político.
No desenrolar dos acontecimentos, surgiram nomes como Sérgio Moura e Marcelo Mariano, envolvidos em escândalos ligados à VaideBet. Moura, ex-superintendente de marketing, foi ligado à intermediação do contrato, enquanto Mariano ordenou pagamentos sob circunstâncias duvidosas. A pressão resultou na saída de Moura do clube, mas Mariano continua apoiado por Augusto, causando atrito com Mendonça.
A crise se aprofundou com a menção de Mendonça em uma queixa-crime feita à Polícia, afetando sua presença nos eventos do clube. O advogado, com histórico político no Corinthians, enfrenta agora um momento delicado em sua trajetória, marcada por desavenças e reviravoltas.
Enquanto a investigação segue seu curso, o Corinthians se vê diante de uma crise de gestão que ameaça a estabilidade e a reputação do clube. A abertura de novas empresas de fachada e a tensão entre os envolvidos prometem manter a controvérsia em destaque, exigindo uma resposta firme e transparente por parte da diretoria.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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