Advogada chama episódio de tortura, escola nega agressão e lesão corporal
A professora em questão foi filmada sentando em cima de um aluno autista de 6 anos para imobilizá-lo durante uma crise, o que gerou grande controvérsia. A família da criança não demorou em denunciar a professora à polícia, alegando que a ação foi excessiva e não justificada. A escola particular de Campinas, no interior de São Paulo, onde o incidente ocorreu, nega qualquer tipo de agressão e afirma que a imobilização foi feita de acordo com o procedimento padrão.
No entanto, a comunidade educacional está dividida sobre a conduta da professora. Alguns defendem que a docente agiu de acordo com as diretrizes estabelecidas para lidar com situações de crise, enquanto outros argumentam que a educadora deveria ter adotado uma abordagem mais sensível e respeitosa. A instrutora em questão pode ter seguido o procedimento, mas a mestra deveria ter considerado a vulnerabilidade do aluno autista. A segurança do aluno é fundamental e a formação dos professores é essencial para lidar com situações como essa. A professora envolvida no incidente precisa ser avaliada e, se necessário, treinada para lidar com alunos especiais de forma mais apropriada.
Investigação Contra a Professora
A situação envolvendo a professora e o aluno autista, não verbal, no Colégio Estudarte, tem gerado grande controvérsia. A família da criança registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal contra a docente, que é uma educadora experiente. A professora, no entanto, alega que agiu de acordo com o procedimento padrão para conter a crise de agressividade do aluno. A instrutora afirma que o estudante estava descompensado e agressivo, e que ela teve que realizar a contenção mecânica da criança por imobilização, estando em conformidade com os protocolos da instituição. A mestra, no entanto, foi acusada de tortura e crueldade pela advogada da família do estudante, Thais Cremasco.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou que o caso foi encaminhado ao 4° Distrito Policial de Campinas, onde será investigado. A Delegacia Eletrônica também foi notificada sobre o caso. A família do menino está profundamente abalada e a criança não voltou mais à escola após o episódio. A professora, por outro lado, afirma que foi mordida e agredida pelo estudante, e que a auxiliar de sala decidiu filmar o episódio em vez de ajudar a conter a crise. A educadora está sendo representada pelo advogado Murilo Miotti, que nega as acusações de agressão e afirma que a professora agiu de acordo com os protocolos da instituição.
Consequências para a Professora
A professora pode enfrentar consequências graves se for comprovado que ela agiu de forma inadequada. A família do estudante está pedindo medidas protetivas imediatas junto ao Ministério Público e à Vara da Infância e Juventude, além de ação cível indenizatória por danos morais e materiais e pensão para tratamento psicológico da criança. A instrutora também pode ser denunciada à Secretaria de Educação para apuração administrativa. A mestra, no entanto, afirma que está sendo vítima de uma campanha difamatória e que a verdade será revelada durante a investigação. A docente está confiante de que sua conduta será comprovada como correta e que ela será absolvida de todas as acusações. A professora é uma educadora dedicada e experiente, e acredita que sua conduta foi adequada para conter a crise de agressividade do aluno. A educadora está sendo apoiada por seus colegas de trabalho e pela instituição, que acredita que a professora agiu de acordo com os protocolos da escola.
Fonte: @ Nos
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