Golpes no WhatsApp usam ofertas de emprego para acessar localização de usuário.
O golpista é um tipo de pessoa que utiliza de artifícios para enganar e ludibriar as vítimas, muitas vezes por meio de falsas ofertas de emprego ou pedidos de empréstimo. É comum que esses golpes sejam realizados por meio de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, onde o golpista pode facilmente criar perfis falsos e se passar por alguém de confiança. O golpista é um criminoso que não tem escrúpulos em utilizar de táticas de chantagem para obter o que quer.
Em um caso recente, um golpista ameaçou uma vítima, dizendo que ela devia dinheiro para uma facção criminosa e cobrando que a pessoa lhe mandasse dinheiro. O golpista é um bandido que não hesita em utilizar de táticas de fraude para obter o que quer. Além disso, o golpista também pode ser um estelionatário ou um fraudador, que utiliza de documentos falsos e identidades falsas para realizar seus golpes. É importante estar sempre atento e vigilante para não cair nas armadilhas do golpista, e nunca enviar dinheiro para desconhecidos. Sempre verifique a autenticidade das ofertas e nunca forneça informações pessoais para estranhos.
Desmascarando o Golpista
Um programador criou um site que mostra a localização de quem o acessa, após ser vítima de ameaças de um golpista. O golpista, que também pode ser considerado um bandido, enviou mensagens ameaçadoras, dizendo que iria cobrar de outra forma. No entanto, o programador decidiu criar um contragolpe, enviando um link ao golpista, que parecia ser um comprovante de pagamento, mas na verdade era uma ferramenta para obter a localização do golpista. O golpista, sem perceber, aceitou a mensagem do navegador que pedia acesso à sua localização, permitindo que o programador descobrisse que o autor das ameaças estava em uma penitenciária na cidade de Osório (RS), a mais de 1.000 km da vítima, que mora no estado do Rio de Janeiro. Isso comprova que o golpista, que também pode ser considerado um criminoso, estava realmente na cadeia, como muitas pessoas costumam dizer.
O programador, Pedro Bessa, criou a ferramenta no fim de 2024, mas apenas recentemente fez uma postagem sobre o projeto, que viralizou no LinkedIn, com quase 60 mil curtidas. Muitos disseram que também já foram alvos de tentativas de golpes por parte de estelionatários e fraudadores. A repercussão mostrou que é uma dor muito comum das pessoas, e muita gente procurou Pedro pedindo ajuda sobre isso, querendo dar um jeito. No entanto, Pedro decidiu não registrar um boletim de ocorrência sobre esse caso, pois considerou que a ferramenta foi usada de forma legítima para se defender contra o golpista.
Como Funciona a Ferramenta
A ferramenta criada por Pedro utiliza a plataforma usada por desenvolvedores, GitHub, e não está disponível para o público geral. Para funcionar, a ferramenta precisa ter acesso à localização do usuário, o que é feito por meio de uma mensagem do navegador que pede acesso à localização. O golpista, que também pode ser considerado um bandido, aceitou a mensagem sem perceber, permitindo que o programador obtivesse a localização. Além disso, a ferramenta também pode ser usada para obter outras informações, como o microfone e a rede de internet que o golpista está usando, mas isso exigiria mais distração do golpista e uma maior torcida para que ele dê acesso a esses dados. O código foi publicado no GitHub, e para virar um aplicativo, por exemplo, seria necessário ter uma estrutura de servidores e se atentar para as regras de privacidade do Google Play Store e da App Store, por exemplo.
A ferramenta também pode ser usada para rastrear quem não fez nada errado, o que muito provavelmente a faria ser bloqueada pelas lojas de aplicativos. No entanto, no modelo atual, em que o código tem uso restrito e não serve para fins comerciais, a iniciativa não é ilegal, explica Rafael Zanatta, diretor da Data Privacy Brasil. ‘Seria um problema se ele tentasse monetizar, comercializar isso’, afirmou. ‘Produziria um risco bem grande para direitos fundamentais se fosse usado por maridos abusadores, stalkers, pessoas que exploram a informação de localização’. Nesse caso, o aplicativo poderia ser enquadrado na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) por realizar tratamento de dado pessoal sem base legal adequada. Isso porque, apesar de pedir consentimento, a página conta com a falta de conhecimento de quem a acessa, o que pode ser considerado uma fraude por parte do golpista, que também pode ser considerado um estelionatário e um fraudador.
Fonte: © Direto News
Comentários sobre este artigo