Assassinato brutal de médico gera debate sobre segurança de mulheres no país. Investigações transferidas por incompetência das autoridades estaduais.
‘Reacender a noite’: mulheres realizam vigília no Brasil em protesto contra a violência de gênero após brutal assassinato de médica em hospital Foto: DW / Deutsche Welle Centenas de milhares de mulheres protestaram à noite em várias cidades do Brasil após o brutal estupro e assassinato de uma jovem médica no hospital em que trabalhava, em São Paulo, no estado de São Paulo. A vítima, de 29 anos, foi encontrada morta no local de trabalho – um hospital público.
No segundo parágrafo, as manifestações continuaram por toda a semana, com mais mulheres se unindo em protesto contra a violência de gênero. A população local se mobilizou em apoio às manifestações, exigindo justiça para a vítima e medidas efetivas de combate à violência contra as mulheres.
Protestos contra a violência e brutal assassinato
O corpo apresentava diversos ferimentos; o relatório de ferimentos menciona sinais de violência sexual. A família alega que ela foi vítima de abuso por mais de uma pessoa. Notícias recentes relatam manifestações de repúdio à violência contra as mulheres. Em São Paulo, um homem agrediu uma mulher na frente da filha do casal. Um policial foi detido, e as investigações foram encaminhadas para a esfera federal devido à suposta incompetência das autoridades estaduais.
Protestos em todo o país
Sob o lema ‘retomar a noite’, mulheres saíram às ruas em várias cidades do país em um ato de repúdio à violência. Uma estudante em Calcutá denunciou o assédio sofrido por mulheres que trabalham à noite ou usam determinadas roupas. Durante os protestos, a população exigiu mais segurança e respeito. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, reconheceu a revolta popular e prometeu medidas para combater a violência contra as mulheres.
Ataque a hospital durante manifestações
Enquanto as mulheres protestavam pacificamente, um grupo atacou o campus da faculdade de medicina RG Kar Medical College, em Calcutá. Carros foram vandalizados, e alas de pacientes foram saqueadas. Profissionais de saúde, como a médica residente Shreya Shaw, expressaram seu trauma diante da violência. Médicos e enfermeiros se uniram em solidariedade e exigiram justiça para a colega agredida.
Greve nacional dos profissionais de saúde
Após o brutal assassinato da médica, hospitais em várias cidades suspenderam serviços não essenciais em protesto. Uma greve nacional de 24 horas foi organizada para exigir justiça e segurança para os profissionais de saúde. Mais de um milhão de médicos aderiram à paralisação, reivindicando uma nova legislação que garanta sua proteção. A categoria destaca a importância de um ambiente de trabalho seguro e livre de violência.
Fonte: @ Nos
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