Profissionais saíram com patrimônio construído ao longo de décadas de trabalho como apresentadora de telejornal e atores
A discussão sobre o salário de apresentadores de telejornal ganhou destaque após a revelação de Cecília Flesch sobre seu salário na GloboNews. A apresentadora, que foi demitida em julho de 2023, revelou que ganhava R$ 8 mil, o que gerou enorme repercussão e debates sobre a remuneração justa para profissionais da área.
Além disso, a revelação do salário de Cecília Flesch também levantou questões sobre a transparência nos contratos de trabalho e a importância de verificar o contracheque para garantir que os valores sejam corretos. O faturamento da emissora também foi questionado, considerando que o salário de R$ 8 mil pode ser considerado baixo em relação ao faturamento da GloboNews. É fundamental ter um controle rigoroso e transparência nos pagamentos para evitar desigualdades e garantir que os profissionais sejam justamente remunerados.
Salário e Remuneração no Telejornalismo
O valor de R$ 3,5 mil por mês é considerado ótimo para a maioria dos brasileiros, cerca de 90% dos trabalhadores, de acordo com o IBGE. No entanto, para quem atua no telejornalismo, especialmente em cargos importantes e com mais de 10 anos de experiência, esse valor é insuficiente. O salário na GloboNews, por exemplo, é um tema de debate, especialmente quando se trata de apresentadoras de telejornal. A remuneração varia de acordo com a experiência e o cargo, mas é comum que os profissionais do telejornalismo recebam um contracheque baixo. A classe dos atores também enfrenta desafios semelhantes, com apenas uma minoria recebendo um salário suficiente para enriquecer.
Salário e Faturamento na Globo
Entre os demitidos pela Globo em anos recentes, alguns faziam parte da elite de super salários. Boninho, Galvão Bueno e Rodrigo Bocardi são exemplos de famosos que receberam um salário alto e agora estão livres para faturar fora da Globo. Boninho, que deixou o canal em dezembro após 40 anos, provavelmente foi o diretor que gerou maior lucro à emissora. As últimas 3 edições do ‘Big Brother Brasil’ renderam cerca de R$ 2,5 bilhões de receitas publicitárias, e segundo o mercado, Boninho recebia entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões por mês, a depender de participação no faturamento das produções sob sua responsabilidade. Com isso, ele construiu um patrimônio gigantesco, com direito a Ferrari, Porsche e Lamborghini na garagem. O salário é um fator importante para o sucesso desses profissionais, e a remuneração é um reflexo do seu valor para a emissora.
Salário e Remuneração: Um Desafio para os Profissionais
Galvão Bueno, por exemplo, foi o locutor esportivo mais bem pago da televisão, ganhando R$ 3 milhões nos bons tempos. No entanto, quando a Globo começou a reestruturação financeira, houve uma forte redução no salário, que caiu para R$ 800 mil. Embora pareça um valor alto, é desproporcional ao que o jornalista proporcionava à emissora em termos de repercussão na mídia e nas redes sociais. Os anunciantes adoravam aparecer quando era ele quem comandava as transmissões, e o contracheque refletia isso. Agora, Galvão dedica-se a produções para a internet e faz publicidade, e nem precisaria mais trabalhar com comunicação, pois possui negócios altamente rentáveis, como uma marca de vinhos, fazendas e criação de cavalos de raça. O salário é um fator importante para o sucesso desses profissionais, e a remuneração é um reflexo do seu valor para a emissora. O faturamento também é um fator importante, especialmente para aqueles que conseguem capitalizar a valiosa visibilidade na TV, como Rodrigo Bocardi, que recebia R$ 80 mil por mês e ganhava bem mais fora da emissora com sua empresa de comunicação.
Fonte: @ Terra
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