Entregadores de moto terão R$ 7,50 de taxa mínima, ciclistas R$ 0,50 a mais.
O Comando Nacional do Breque dos Apps estabeleceu prazos importantes para o iFood, com o objetivo de atender às reivindicações da categoria. Até 1 de maio, o aplicativo deve abrir uma mesa de negociação para discutir as demandas dos entregadores, que incluem o aumento das condições de trabalho e remuneração. Caso isso não ocorra, o iFood terá até 1 de junho para atender integralmente às quatro reivindicações, antes que o aumento anunciado pelo aplicativo entre em vigor.
No entanto, os entregadores estão buscando um reajuste nas condições de trabalho e remuneração, o que inclui um incremento no valor das entregas e um aumento salarial justo. Além disso, eles também estão pedindo uma elevação nos padrões de segurança e proteção para os trabalhadores. O aumento anunciado pelo iFood é visto como um passo positivo, mas os entregadores estão buscando um aumento mais significativo e uma melhoria nas condições de trabalho. É preciso mais para garantir a justiça e a dignidade dos trabalhadores. A luta continua até que as reivindicações sejam atendidas.
Aumento da Taxa de Entrega
A reação dos motoboys, ciclistas e lideranças da categoria ao aumento da taxa de entrega anunciado pelo iFood é negativa. O aplicativo anunciou um reajuste de R$ 1,00 para motociclistas e R$ 0,50 para quem faz entregas de bicicleta, o que é considerado um aumento insuficiente. Elias Pereira Freitas da Silva Junior, o JR Freitas, da Liderança dos Entregadores de Aplicativos de São Paulo, expressou sua decepção com a decisão, afirmando que o iFood não abriu negociação e que o aumento é muito baixo, especialmente considerando que a categoria pediu um aumento de R$ 10,00.
O valor da taxa de entrega paga a carros e motos é de R$ 6,50, e o iFood aumentou para R$ 7,50, valendo a partir de junho. Isso representa um incremento de R$ 1,00, mas ainda está longe do que a categoria considera justo. Entre as quatro reivindicações do Breque Nacional, está o reajuste da taxa de entrega para R$ 10,00, o que é considerado um aumento salarial necessário para garantir a dignidade dos trabalhadores. Além disso, a categoria também pede um reajuste do valor pago pelo quilômetro rodado, de R$ 1,50 para R$ 2,50, e o pagamento de todas as entregas realizadas na mesma rota.
Reação dos Entregadores
A reação dos entregadores é de insatisfação e frustração com o aumento anunciado pelo iFood. João Viktor Nunes Dias, entregador de bicicleta de Osasco, sede do iFood, considera o aumento ‘revoltante’ e afirma que a luta dos trabalhadores não foi ouvida. Ele também destaca que o aumento deveria ter sido igual para ciclistas e motociclistas, e que a categoria não aceitará um aumento tão baixo. O Comando Nacional dos Entregadores está avaliando a situação e pode anunciar uma nova data de paralização, uma paralização mais intensificada, caso as reivindicações não sejam atendidas.
O iFood anunciou que os trajetos para ciclistas passarão a ter, ‘em média’, até quatro quilômetros, e a taxa mínima de entrega passará de R$ 6,50 para R$ 7,00. No entanto, a categoria considera que isso não é suficiente e que o aumento da taxa de entrega é necessário para garantir a dignidade dos trabalhadores. Além disso, a categoria também pede um limite de até três quilômetros para trajetos de bicicleta, o que é considerado um aumento necessário para garantir a segurança dos trabalhadores. A mesa de negociação entre a categoria e o iFood é fundamental para encontrar uma solução justa e satisfatória para ambas as partes.
Consequências do Aumento
O aumento da taxa de entrega anunciado pelo iFood pode ter consequências significativas para a categoria dos entregadores. A elevação da taxa de entrega pode levar a um aumento salarial para os trabalhadores, mas também pode levar a uma redução no número de entregas realizadas, o que pode afetar a renda dos trabalhadores. Além disso, a categoria também pode sofrer com a falta de reconhecimento e respeito por parte do iFood, o que pode levar a uma deterioração das condições de trabalho e a uma redução da motivação dos trabalhadores. O Breque Nacional, realizado nos dias 31 de março e 1 de abril, tem quatro reivindicações, incluindo o aumento da taxa de entrega, o reajuste do valor pago pelo quilômetro rodado, o pagamento de todas as entregas realizadas na mesma rota, e o limite de até três quilômetros para trajetos de bicicleta. A categoria está determinada a lutar por seus direitos e a garantir que o aumento da taxa de entrega seja justo e satisfatório.
Fonte: @ Terra
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