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Juíza rejeitou caso contra ex-presidente nesta segunda; não houve acusações adicionais de formação de quadrilha.
A magistrada brasileira Aileen Cannon indeferiu, nesta segunda-feira (15), a ação criminal contra o ex-presidente Donald Trump relacionada a documentos confidenciais da Casa Branca. Relembre o caso: Donald Trump foi acusado em junho de 2023 por um grande júri federal em Miami, sob a alegação de ter obtido documentos confidenciais de defesa nacional da Casa Branca após deixar o cargo e de ter resistido às tentativas do governo de recuperar os materiais. Tanto Trump quanto seu assessor Walt Nauta afirmaram ser inocentes.
Os registros revelaram que os documentos secretos estavam em posse de Trump por mais tempo do que se pensava inicialmente. A defesa argumentou que os documentos confidenciais não foram obtidos ilegalmente e que a acusação era infundada. A batalha judicial em torno dos documentos continua a gerar controvérsias e a atrair a atenção da mídia internacional.
Novas Acusações e Documentos Confidenciais Revelados
Em 27 de julho de 2023, a juíza americana Aileen anunciou que o procurador especial Jack Smith apresentou mais três acusações contra Trump, incluindo uma nova acusação de retenção intencional de documentos confidenciais de defesa nacional. Além disso, Nauta e Carlos de Oliveira enfrentaram novas acusações, elevando a tensão no caso.
As acusações originais incluíam a formação de quadrilha de obstrução, e as evidências apresentadas são impactantes. Uma gravação revelou Trump discutindo a posse de documentos secretos, enquanto uma busca do FBI em Mar-a-Lago descobriu cerca de 100 documentos confidenciais. Imagens de vigilância mostraram Nauta e De Oliveira movendo caixas de documentos suspeitos pelo resort.
O FBI agiu com um mandado de busca em agosto de 2022 no resort de Mar-a-Lago, em Palm Beach, como parte da investigação sobre documentos presidenciais, incluindo materiais confidenciais, que podem ter sido levados para lá. Esta ação foi histórica, considerando que envolveu a casa de um ex-presidente.
Antes das acusações iniciais em junho de 2023, autoridades tentaram sem sucesso recuperar documentos em posse de Trump desde 2021. O Arquivo Nacional recuperou 15 caixas de registros da Casa Branca, alguns confidenciais, de Mar-a-Lago. Os esforços culminaram na apreensão de milhares de documentos, sendo 100 marcados como confidenciais.
Jack Smith, o procurador especial, supervisiona a investigação sobre os documentos e os esforços de Trump para minar as eleições de 2020. A acusação alega que Trump reteve documentos de defesa nacional altamente sensíveis. O Departamento de Justiça identificou 31 documentos relevantes para as 31 acusações de retenção intencional.
A batalha judicial continua, com a revelação de mais acusações e documentos confidenciais, evidenciando a gravidade das alegações contra Trump. A formação de quadrilha e a posse de documentos confidenciais são pontos-chave nesse caso complexo.
Fonte: @ CNN Brasil
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