No Brasil, investir em imóveis para locação tem retorno médio de 5,96% ao ano, segundo o Índice FipeZAP.
Adquirir um imóvel e alugá-lo é uma prática muito comum no mercado de imóveis. No Brasil, a média de retorno desse tipo de investimento foi calculada em 5,96% ao ano. No entanto, as variações de rentabilidade podem ser bastante significativas dependendo da localização do imóvel alugado.
Além disso, os proprietários de imóveis precisam estar atentos às flutuações do mercado para garantir um bom retorno financeiro. É essencial analisar o cenário econômico e as tendências do setor imobiliário para tomar decisões assertivas em relação aos imóveis alugados.
Índice FipeZAP de locação residencial
O rental yield é uma medida de rentabilidade observada pelos investidores para calcular o quão rentável é o investimento realizado na compra de um imóvel para locação. Esta métrica é a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis. Imagine um cenário em que um apartamento avaliado em R$ 500 mil foi alugado por R$ 5 mil reais mensais. O rendimento total após um ano seria de R$ 60 mil, resultando em um rental yield de 12%.
Discrepâncias e significativas rentabilidade
Os custos com aluguel podem variar até 300% em São Paulo, revelando discrepâncias significativas na rentabilidade dos imóveis. De acordo com o Índice FipeZAP, a cidade mais rentável para comprar um imóvel e disponibilizá-lo para locação é Santos (SP), com um rental yield médio de 8,72%. O preço do metro quadrado para locação na cidade litorânea é de R$ 50,76.
Capitais com alto retorno de investimento
Entre as capitais, destacam-se Manaus (8,06%), Belém (7,81%), São Luís (7,68%), Recife (7,61%), Campo Grande (7,55%), Cuiabá (7,35%) e Natal (7,33%) em termos de rental yield. Barueri (SP), conhecida pelo alto custo de aluguel, surpreendentemente aparece apenas na 11ª posição em termos de rentabilidade. São Paulo, a capital mais cara do Brasil, ocupa a 22ª posição nesta lista, mostrando variações interessantes no mercado imobiliário.
Fonte: © Estadão Imóveis
Comentários sobre este artigo