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Bebê do Acre morre aos 47 dias com febre vertical, erupções cutâneas e análise laboratorial acusa malformações genéticas e anomalias nas articulações.
O setor da Saúde reportou hoje, no estado do Acre, um incidente envolvendo um bebê que nasceu com malformações congênitas ligadas à transmissão vertical da febre do Oropouche. Em comunicado, o Ministério da Saúde informou que o recém-nascido faleceu na semana passada, aos 47 dias de vida. A mãe, com 33 anos, apresentou sintomas de erupções cutâneas e febre durante o segundo mês de gestação.
Além disso, o Ministério da Saúde ressaltou a importância da prevenção e do acompanhamento médico durante a gravidez para evitar complicações relacionadas à saúde materna e fetal. A pasta está investigando o caso para identificar as causas e adotar medidas preventivas para garantir a Saúde da população.
Saúde: Exames laboratoriais apontam vírus Oropouche no pós-parto
Exames realizados nos laboratórios do Instituto Evandro Chagas, em Belém, indicaram a presença de material genético do vírus em diferentes tecidos do bebê, que nasceu com microcefalia, malformação das articulações e outras anomalias congênitas. A análise descartou outras hipóteses diagnósticas, conforme comunicado do Ministério da Saúde. A contaminação vertical por febre do Oropouche e suas correlações com as anomalias congênitas ainda necessitam de investigação mais aprofundada, acompanhada pelo governo federal e pela Secretaria de Saúde do Acre.
Saúde: Ministério da Saúde investiga transmissão vertical de Oropouche
O Ministério da Saúde promoverá um seminário científico nacional sobre a transmissão vertical do vírus Oropouche, devido ao ineditismo dos recentes registros de casos. Eventos conjuntos com Secretarias Estaduais de Saúde, como o realizado em Pernambuco, visam a prevenção e assistência adequada. Uma nota técnica será enviada aos estados e municípios com orientações sobre análise laboratorial, vigilância e assistência em saúde, incluindo medidas de proteção para gestantes e recém-nascidos.
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Saúde: Recomendações para prevenção da febre do Oropouche
Medidas de proteção individual e coletiva são recomendadas para evitar a exposição ao mosquito transmissor da febre do Oropouche. O uso de roupas compridas, sapatos fechados, repelentes e telas em portas e janelas são indicados. Em caso de sintomas como febre súbita, dor de cabeça e muscular, tontura, náuseas, entre outros, é importante buscar atendimento médico. O Ministério da Saúde também planeja um Plano Nacional de Enfrentamento às Arboviroses, incluindo a febre do Oropouche.
Saúde: Febre do Oropouche e medidas de prevenção
A febre do Oropouche, transmitida pelo mosquito-pólvora, requer cuidados especiais de prevenção. A população deve manter quintais limpos, evitar acúmulo de folhas e lixo orgânico, além de usar roupas adequadas em locais com muitos insetos. Dados do Ministério apontam 7.497 casos da doença em 23 estados brasileiros até agosto de 2024, com maior incidência no Amazonas e Rondônia. Duas mortes foram confirmadas na Bahia e um óbito.
Fonte: @ Agencia Brasil
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