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Apenas farmácias autorizadas podem fazer testes rápidos para diagnóstico de HIV.
O Ministério da Saúde divulgou um comunicado orientando farmácias autorizadas sobre a execução de testes rápidos para detecção de HIV, sífilis, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
É fundamental que os estabelecimentos sigam as diretrizes estabelecidas para garantir a qualidade e eficácia dos testes, contribuindo assim para a prevenção e controle das ISTs na população.
Expansão da Testagem para HIV em Farmácias: Uma Realização Importante
De acordo com a pasta responsável, o documento tem como base a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que prevê a inclusão de farmácias no grupo que oferta esse tipo de testagem. É importante ressaltar que somente as farmácias habilitadas poderão realizar os testes. Diferentemente dos estabelecimentos comuns, tais farmácias devem estar integradas à rede de diagnóstico, assistência à saúde e vigilância.
Além disso, conforme a nota divulgada, o profissional encarregado pela testagem na farmácia deve orientar o usuário sobre os possíveis resultados e o significado deles. Destaca-se a importância de acolher e responder às dúvidas das pessoas que buscam esse serviço.
No que diz respeito às crianças e adolescentes, a normativa da Anvisa estabelece que, em crianças de até 11 anos, a testagem e a entrega dos resultados dos exames devem ocorrer na presença dos pais ou responsáveis. Já para adolescentes de 12 a 18 anos, após uma avaliação das condições de discernimento, o teste será realizado de acordo com a vontade do usuário, assim como a entrega do resultado a terceiros.
O ministério ressalta que, se for constatado que o adolescente está em condições físicas, psíquicas e emocionais de receber o resultado da triagem, a testagem poderá ser realizada mesmo sem a presença dos responsáveis.
A ampliação da testagem em farmácias, anteriormente realizada somente em laboratórios, é um passo significativo em direção aos esforços para a eliminação de infecções e doenças determinadas socialmente como problemas de saúde pública até 2030, conforme concluiu a pasta responsável.
Fonte: @ Agencia Brasil
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