Compartilhamento de torres é essencial para uso eficiente de recursos, reduzir impactos ambientais e urbanísticos, e estimular a expansão das redes de telecomunicações, melhorando a infraestrutura.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início ao julgamento sobre a validade da norma que revogou a obrigatoriedade do compartilhamento de torres de telecomunicações pelas prestadoras de serviços. Esse é um tema crucial para o setor de telecomunicações, pois o compartilhamento pode reduzir custos e melhorar a eficiência.
O caso, que está em plenário virtual, foi suspenso após pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso. A discussão sobre o compartilhamento de infraestrutura é fundamental para o desenvolvimento das telecomunicações no país, pois pode permitir que as empresas compartilhem recursos e reduzam a duplicação de infraestrutura. Além disso, o compartilhamento de torres pode ajudar a melhorar a cobertura e a qualidade dos serviços de telecomunicações. A eficiência é o objetivo principal.
Compartilhamento de Infraestrutura em Telecomunicações: Um Caso em Questão
A Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel) propôs uma ação questionando a lei 14.173/21, que revogou o artigo 10 da lei 11.934/09. Esse artigo era responsável por regular o compartilhamento de infraestrutura entre empresas do setor de telecomunicações. A Abrintel argumentou que a alteração legislativa dificulta a expansão das redes de telecomunicações e aumenta o custo dos serviços, pois as operadoras precisarão investir em novas infraestruturas, o que pode impactar o valor das tarifas para os consumidores.
Além disso, a associação destacou que a norma anterior incentivava o uso eficiente de recursos, evitando a duplicação de torres e minimizando os impactos ambientais e urbanísticos. O compartilhamento de infraestrutura é fundamental para a expansão das redes de telecomunicações, pois permite que as empresas compartilhem recursos e reduzam custos.
O Compartilhamento de Torres: Um Exemplo de Uso Eficiente de Recursos
Em setembro deste ano, o relator, ministro Flávio Dino, concedeu liminar para suspender a revogação e restabelecer a norma que exigia o compartilhamento das torres. Em seu voto, Dino argumentou que a mudança legislativa ocorreu por meio de uma emenda parlamentar a um projeto de lei que originalmente tratava apenas de desoneração tributária para serviços de banda larga por satélite, prática conhecida como ‘emenda jabuti’, já considerada inconstitucional pelo STF.
O ministro explicou que a revogação foi feita de forma irregular, inserida por emenda em um projeto que tratava de outro tema, o que viola o devido processo legislativo e o princípio democrático. ‘A mudança acabou por alterar substancialmente a organização e a exploração dos serviços de telecomunicações no Brasil’, afirmou o ministro, acrescentando que a revogação representou um grave retrocesso socioambiental, com potencial de multiplicar infraestruturas de solo e causar danos urbanísticos e ambientais.
O compartilhamento de telecomunicações é fundamental para a expansão das redes de telecomunicações, pois permite que as empresas compartilhem recursos e reduzam custos. Além disso, o compartilhamento de infraestrutura pode ajudar a minimizar os impactos ambientais e urbanísticos, pois evita a duplicação de torres e reduz a necessidade de novas infraestruturas.
O Futuro do Compartilhamento de Infraestrutura em Telecomunicações
O processo ADin 7.708 está em andamento e o STF ainda não tomou uma decisão final sobre a questão. No entanto, a liminar concedida pelo ministro Flávio Dino é um passo importante para garantir que o compartilhamento de infraestrutura continue a ser uma prática comum no setor de telecomunicações.
O compartilhamento de infraestrutura é fundamental para a expansão das redes de telecomunicações e para a redução dos custos dos serviços. Além disso, o compartilhamento de telecomunicações pode ajudar a minimizar os impactos ambientais e urbanísticos, pois evita a duplicação de torres e reduz a necessidade de novas infraestruturas. É importante que o STF continue a defender o compartilhamento de infraestrutura em telecomunicações, pois é fundamental para o desenvolvimento do setor e para a proteção do meio ambiente.
Fonte: © Migalhas
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