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Instituições de ensino devem proteger todos os gêneros e identidades contra discriminações e homofobia, conforme decisão do tribunal.
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que as instituições de ensino, sejam elas públicas ou privadas, devem se empenhar ativamente na luta contra a discriminação por gênero, identidade de gênero e orientação sexual. De acordo com a decisão, é incumbência das escolas combater o bullying e as discriminações de caráter machista contra meninas, bem como as discriminações homotransfóbicas que afetam gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. É fundamental que as escolas estejam atentas e atuantes no combate à discriminação em todas as suas formas.
A decisão do STF, proferida em sessão virtual e finalizada em 28 de junho, levou em consideração um dispositivo do Plano Nacional de Educação (PNE). O relator do caso, ministro Edson Fachin, ressaltou que o PNE visa à ‘erradicação de todas as formas de discriminação’, incluindo as discriminações de gênero e orientação sexual. Além disso, as escolas devem promover o pluralismo de ideias e garantir um ambiente educacional livre de preconceito, intolerância e exclusão.
Combate à Discriminação e Preconceito nas Escolas
Por conseguinte, é fundamental que as instituições de ensino elaborem iniciativas e programas para enfrentar todo tipo de: negligência; preconceito; exploração; violência; crueldade; opressão. O intercâmbio internacional é equiparado a um estágio profissional? Compreenda a legislação sancionada por Lula. Aumento da pena para homicídios relacionados à discriminação contra a comunidade LGBT+ é aprovado em comissão da Câmara. A Câmara dos Deputados aprova a extensão do Plano Nacional de Educação até dezembro de 2025. Qual é o papel do poder público nesse contexto? Fachin ressaltou também que o Estado brasileiro tem a obrigação constitucional de agir de forma positiva para implementar políticas públicas de: cunho repressivo e preventivo; caráter social e educativo; promoção da igualdade de gênero e orientação sexual. Houve alguma discordância em relação a isso? Durante o debate, o ministro Nunes Marques foi vencido, pois acredita que as questões ligadas à educação devem ser discutidas pelos Poderes Legislativo e Executivo.
Recesso do Judiciário e Ações contra a Discriminação
Os tribunais do Brasil entraram em recesso em 1º de julho, resultando na suspensão dos prazos processuais até o final do mês. Durante esse período, apenas questões urgentes devem ser tratadas por juízes de plantão. Quem estará de plantão no STF? No Supremo Tribunal Federal, o plantão judicial será dividido entre o vice-presidente Edson Fachin, responsável até 16 de julho, e o presidente Luís Roberto Barroso, que assumirá a liderança da Corte de 17 a 31 de julho. Como serão conduzidos os processos em andamento? Além dos dois ministros de plantão no STF, outros cinco ministros – dos 11 – afirmaram que continuarão trabalhando durante o recesso. Eles seguirão despachando normalmente em todos os processos sob sua responsabilidade: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, André Mendonça e Flávio Dino. Nos casos sob a responsabilidade dos demais ministros, questões urgentes e solicitações de liminar serão decididas por Fachin ou Barroso. Os demais tribunais brasileiros têm autonomia para organizar seu próprio plantão judicial, garantindo sempre que emergências sejam tratadas de forma oportuna.
Fonte: © CNN Brasil
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