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Marca de moda Supreme, criada em 1994 em NY, é popular entre skatistas, fãs de hip-hop e gerações Y e Z. A empresa fabrica roupas modernas e óculos substanciais.
A Supreme, loja de roupas de streetwear amada por celebridades e jovens descolados, foi adquirida por um fabricante de óculos por um valor significativamente menor do que o praticado há apenas quatro anos. A companhia italiana EssilorLuxottica revelou na quarta-feira (17) que está adquirindo a Supreme por US$ 1,5 bilhão em dinheiro da VF Corp.
A marca Supreme, famosa por suas colaborações exclusivas e estilo único de streetwear, agora faz parte do portfólio da EssilorLuxottica, expandindo ainda mais sua presença no mercado da moda. A aquisição por US$ 1,5 bilhão demonstra o valor e o prestígio que a Supreme conquistou ao longo dos anos, tornando-se um ícone do estilo urbano e da cultura jovem.
Supreme: A Nova Aquisição de Marca de Streetwear
A VFC, controladora da Vans and Dickies, fez uma grande jogada ao adquirir a Supreme por US$ 2,1 bilhões em 2020. A EssilorLuxottica, em comunicado, destacou que a Supreme se encaixa perfeitamente em sua jornada de inovação e desenvolvimento, oferecendo uma conexão direta com novos públicos, linguagens e criatividade. A empresa enfatizou que a marca terá seu próprio espaço no portfólio, marcando a primeira aquisição de marca de vestuário.
A EssilorLuxottica, embora não tão reconhecida pelos compradores, é conhecida pelos óculos substanciais que fabrica, incluindo marcas como Oliver Peoples, Ray-Ban, Oakley, Persol e Óticas Carol. Além disso, possui acordos de licenciamento com Chanel, Coach e Dolce & Gabbana.
A Supreme, fundada em uma loja de skate de Nova York em 1994, conquistou skatistas e fãs de hip-hop com suas roupas modernas, tornando-se popular entre os compradores das gerações Y e Z. O Grupo Carlyle adquiriu metade da empresa em 2007 por US$ 500 milhões, evidenciando seu valor no mercado.
As ações da VF Corp. subiram quase 7% nas negociações de pré-mercado, refletindo a confiança dos investidores na aquisição da Supreme. A empresa ressaltou que a venda era um próximo passo natural, devido às sinergias limitadas entre a Supreme e suas próprias marcas.
Neil Saunders, analista de varejo da GlobalData, observou que a compra da Supreme pela EssilorLuxottica foi arriscada, considerando a alta valorização do mercado de streetwear. Ele destacou as fortes capacidades de distribuição da empresa italiana, mas questionou as estratégias para revitalizar a marca.
Observadores apontaram a onipresença da Supreme e o declínio em seu valor de revenda em sites como o StockX como desafios para a empresa. No entanto, com a expertise da EssilorLuxottica em gestão de marcas, há expectativas de que a Supreme possa recuperar sua popularidade e se destacar no mercado de streetwear.
Fonte: © CNN Brasil
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