Eleições entre Noboa e González, com foco em violência do tráfico e sistema prisional.
O Equador, em uma medida drástica, declarou estado de exceção em sete de suas 24 províncias, incluindo a capital, Quito, devido ao aumento significativo da violência causada pelo tráfico de drogas. Essa decisão, que visa reduzir a violência nas ruas e estabelecer um controle mais rígido sobre o sistema prisional, é válida por 60 dias. A situação de insegurança tem sido um desafio constante para as autoridades, que buscam maneiras de combater a violência e garantir a segurança dos cidadãos.
A medida adotada pelo Equador reflete a gravidade da situação, com um aumento na intensidade de atos ilícitos e na criminalidade. A violência tem sido um problema persistente, e a declaração de estado de exceção é uma tentativa de conter a terror que tem se espalhado pelo país. Além disso, a violência causada pelo tráfico de drogas tem sido um desafio para as autoridades, que buscam maneiras de reduzir a criminalidade e garantir a segurança dos cidadãos. É preciso agir rapidamente para combater a violência e restaurar a ordem no país. A segurança é um direito fundamental que deve ser protegido, e as autoridades devem trabalhar incansavelmente para reduzir a violência e garantir a paz no Equador.
Consequências da Violência
A medida de estado de exceção, implementada um dia antes do segundo turno da eleição presidencial no Equador, visa combater o aumento da violência, da criminalidade e da intensidade de atos ilícitos cometidos por grupos armados organizados. De acordo com o decreto do presidente Daniel Noboa, a situação de violência no país tornou-se insustentável, com um assassinato por hora em janeiro e fevereiro, o que tornou este início de ano o mais sangrento já registrado no Equador. Além disso, a violência do tráfico e o terror gerados pelos grupos armados têm afetado a população, levando o governo a tomar medidas drásticas para conter a situação.
A medida de estado de exceção se aplica a várias províncias do país, incluindo as costeiras de Guayas, Los Ríos, Manabí, Santa Elena e El Oro, bem como as províncias amazônicas de Orellana e Sucumbíos, além da capital equatoriana e da cidade mineradora de Camilo Ponce Enríquez. Com a medida, o presidente Noboa suspendeu os direitos à inviolabilidade do domicílio e da correspondência, além de suspender a liberdade de reunião e ordenar um toque de recolher noturno de sete horas em várias localidades. Essas medidas visam combater a violência e a criminalidade no país, que têm sido alimentadas pela intensidade de atos ilícitos cometidos por grupos armados.
Impacto da Violência
A violência no Equador tem sido um problema crônico, com a taxa de homicídios caindo de um recorde de 47 por 100.000 habitantes em 2023 para 38 em 2024, apesar de permanecer a mais alta da América Latina no ano passado. O governo enfrenta um nível de violência de tal intensidade que ultrapassou os limites de contenção das forças de segurança, com 120 pessoas assassinadas entre 7 de março e 8 de abril. Além disso, a violência do tráfico e o terror gerados pelos grupos armados têm levado a uma situação de estado de exceção permanente no país.
A situação de violência no Equador também tem sido afetada pela presença de grupos armados e pelo sistema prisional do país, que tem sido criticado por sua ineficácia em combater a criminalidade e a violência. Além disso, a intensidade de atos ilícitos cometidos por grupos armados tem levado a uma situação de terror no país, com a população vivendo em medo constante. A medida de estado de exceção visa combater essa situação, mas é importante que o governo também trabalhe para resolver as causas profundas da violência e da criminalidade no país.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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