Urna eletrônica modelo UE 2009 tem descarte ecológico após 10 anos.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou uma ação importante para o meio ambiente, enviando para descarte ecológico 195 mil urnas eletrônicas fora de uso. Essa medida visa reduzir o impacto ambiental causado por esses equipamentos e promover a sustentabilidade. As urnas eletrônicas do modelo UE 2009 foram as principais alvos dessa ação, que aconteceu em todo o País.
A substituição das urnas eletrônicas por novos modelos é uma necessidade para garantir a segurança e a eficiência do processo eleitoral. Além disso, a modernização dos equipamentos eletrônicos e aparelhos eletrônicos utilizados nas eleições é fundamental para evitar problemas técnicos e garantir a transparência do processo. As máquinas de votação mais recentes oferecem recursos avançados de segurança e auditoria, o que é essencial para manter a integridade do processo eleitoral. A tecnologia é fundamental para o sucesso das eleições e a segurança é primordial para garantir a confiança do eleitorado. Com a substituição das urnas eletrônicas antigas, o TSE busca garantir que as eleições sejam realizadas de forma justa e transparente.
Descarte de Urnas Eletrônicas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que um total de 1,8 mil toneladas de materiais, incluindo baterias e outros materiais relacionados ao funcionamento das urnas eletrônicas, foram enviados para descarte ecológico. Esse processo é parte integrante do ciclo de vida das urnas eletrônicas, que são usadas, em média, por 10 anos ou cerca de seis eleições. Após esse período, os equipamentos eletrônicos são descartados e reciclados, garantindo a segurança e a sustentabilidade do processo eleitoral. De acordo com o órgão, até o dia 21 de fevereiro, a descaracterização dos aparelhos eletrônicos já alcança 52%. O TSE vai destruir 195 mil urnas eletrônicas, modelo UE 2009, como parte desse processo.
Processo de Descarte
O processo de descarte das urnas eletrônicas envolve várias etapas, incluindo a recolha e o envio dos equipamentos eletrônicos para o desmonte. Em seguida, os materiais relacionados são separados por tipo, como metal, plástico, placas leves, placas pesadas, borracha, entre outros. Depois do desmonte das urnas eletrônicas, os máquinas de votação são descaracterizados, ou seja, são moídos ou quebrados em partes pequenas. Em seguida, são separados por tipo e, já descaracterizados, são enviados para a reciclagem. Por questões ambientais e de segurança do processo eleitoral, a empresa deve comprovar que tais materiais relacionados foram efetivamente usados para a reciclagem. Todo o processo de descarte é auditado no local por servidores do TSE, desde o recebimento dos aparelhos eletrônicos – com a verificação dos lacres colocados nos caminhões pelo respectivo TRE – até a descaracterização e o atendimento de outras exigências pela empresa.
Plano de Logística Sustentável
A iniciativa de descarte das urnas eletrônicas compõe o Plano de Logística Sustentável do TSE 2021-2026, aprovado pela Portaria TSE nº 98/2023. Esse plano visa garantir a sustentabilidade e a segurança do processo eleitoral, além de promover o descarte ecológico dos equipamentos eletrônicos e máquinas de votação. Com isso, o TSE busca minimizar o impacto ambiental das urnas eletrônicas e garantir a transparência e a segurança do processo eleitoral. Além disso, o TSE também busca promover a reciclagem e o reuso dos materiais relacionados às urnas eletrônicas, reduzindo assim o volume de resíduos eletrônicos que são enviados para os aterros sanitários.
Fonte: @ Terra
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