Vereador condenado a pagar danos morais coletivos
O vereador de Caxias do Sul (RS), Sandro Fantinel (PL), foi condenado a pagar uma indenização de R$ 100 mil por falas preconceituosas contra os baianos durante uma sessão da Câmara Municipal em 2023. O vereador em questão fez declarações que geraram grande controvérsia, mostrando um desrespeito à cultura baiana. Além disso, o vereador não se retratou pelas suas palavras, o que aumentou a indignação da população.
Na época, o edil afirmou que a ‘única cultura’ do povo da Bahia seria ‘viver na praia e tocar tambor’, o que foi considerado uma ofensa grave. O representante eleito deveria ter mais cuidado com as suas palavras, pois elas podem ter um impacto negativo na sociedade. O vereador Sandro Fantinel (PL) deve aprender com esse erro e se esforçar para ser mais sensível e respeitoso com as diferentes culturas. Além disso, o vereador deve entender que o seu papel é representar a população de forma justa e imparcial.
Condenação do Vereador
A declaração do vereador veio após uma operação da Polícia Rodoviária Federal resgatar centenas de trabalhadores que estavam sendo explorados em vinícolas no interior do Rio Grande do Sul. O vereador, como representante eleito, deveria servir de exemplo de cidadania, mas suas palavras manifestaram um pensamento que compõe a visão de parcela significativa da população local. A sentença da 3ª Vara Federal de Caxias do Sul foi dada conjuntamente em resposta a ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público Federal (MPF), MP-RS e entidades, destacando a importância do papel do vereador como edil, representante eleito, na sociedade.
O pagamento de R$ 100 mil por danos morais coletivos será destinado a um fundo público voltado a ações coletivas, com gestão compartilhada entre conselhos, o MPF e representantes da sociedade civil. Isso demonstra a gravidade das declarações do vereador e a necessidade de reparação por danos morais coletivos. O vereador, como figura pública, tem a responsabilidade de promover a cidadania e o respeito entre as pessoas, e não de incitar a discriminação ou a exploração.
Declarações Polêmicas
Além de limitar a cultura baiana a ‘tocar tambor na praia’, o vereador também sugeriu que os empresários não deveriam contratar mais baianos e insinuou que os argentinos seriam ‘mais limpos’ que o povo da Bahia. Essas declarações são um exemplo claro de como o vereador, como representante eleito, pode influenciar a opinião pública e promover a discriminação. O vereador, como edil, tem a responsabilidade de promover a igualdade e o respeito entre as pessoas, e não de incitar a discriminação ou a exploração.
‘Agricultores, produtores, empresas agrícolas que estão neste momento me acompanhando, eu vou dar um conselho para vocês: não contratem mais aquela gente lá de cima. Conversem comigo, vamos criar uma linha e vamos contratar os argentinos. Porque todos os agricultores que têm argentinos trabalhando hoje só batem palmas. São limpos, trabalhadores, corretos, cumprem o horário, mantêm a cara limpa e, no dia de ir embora, ainda agradecem ao patrão pelo serviço prestado e pelo dinheiro que receberam’, afirmou o vereador. Essas palavras demonstram a necessidade de uma gestão compartilhada e de ações civis públicas para combater a discriminação e a exploração, e para promover a cidadania e o respeito entre as pessoas. O vereador, como representante eleito, deve ser um exemplo de cidadania e respeito, e não um promotor de discriminação e exploração.
Fonte: © Direto News
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